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A POLÍTICA DO PÃO E CIRCO

Por Marcos Antonio de Souza – direto de SP.
O Império de “Julius César Arraes” que iniciou em 2013 d.C e estenderá
até 2016 d.C (ninguém merece) é administrado baseado em encenações e registrado
em fotos: encenação da reforma do hortifrutigranjeiro, encenação da perfuração de
poços artesianos, encenação do calçamento (com direito a pose do contrato
mostrada acima da cabeça da toda poderosa “Cleópatra Bertinus”), encenação da
reforma do matadouro (aliás, uma fedentina que ninguém suporta), encenação de
que paga os motoristas escolares em dia, encenação de que atende a população
(vide o imperador no site do seu fotógrafo oficial fingindo anotar num
caderninho os pedidos dos moradores carentes), encenação do telefone celular
(finge que é um imperador muito ocupado). Estas e outras dezenas de encenações
são acompanhadas por um público fiel, digo, forçado a comparecer, afinal,
ninguém quer ser jogado aos leões (entendendo – chute no traseiro).
A maior encenação de todas é a da “política do pão e circo”, ou seja,
promover espetáculos superfaturados com o intuito de manter a população longe
das questões sociais e políticas, distante das questões de governo. Dinheiro
para o carnaval? – tem sim senhor; dinheiro para as festas juninas? – tem sim
senhor.
Circo temos todos os dias, pão, bom, este foi levado nas festas juninas
por uma tal “Luana” (ouvi dizer $ 500.000 reais egípcios), outro por
“Leonardus” (aproximadamente a mesma quantia de reais egípcios). Assim, adeus
dinheiro para o hospital, adeus dinheiro para banheiros sem portas e telhados,
adeus dinheiro da merenda escolar, adeus dinheiro dos motoristas, adeus
dinheiro para saneamento, concursados bye,bye.
Ainda em se tratando de circo, é comum vê-los, imperador e imperatriz,
distribuindo falsos sorrisos em eventos tendo como único objetivo de fabricar
notícias e quem sabe, tentar angariar votos para uma imperatriz insípida, sem
nenhum brilho, sem projetos, ou seja, tentar de qualquer forma, usando golpes
baixos, típico do todo poderoso “Eduardus I” (aquele para quem Deus abaixa a cabeça
e faz reverências) uma vaga na câmara para continuar mamando nas tetas do povo.
Continuando com o circo, agora de horrores e traições (pegando um gancho
no parágrafo acima), assim como aconteceu na capital, “Eduardus I” (lindo de
morrer) deu uma facada pelas costas no seu vice, “João Lyrius”, preferindo
apoiar para governador “Paulus Camerata”. Traçando os pauzinhos (ou o facão),
interferindo em outros partidos, “Eduardus I” está conseguindo, se já não
conseguiu, impugnar a candidatura de dois fortes candidatos que poderiam
interferir no seu plano de impor, empurrar goela abaixo quem ele apoiar. Só que
o tiro vai sair pela culatra – os votos que seriam pulverizados entre os dois
certamente irão para somente uma pessoa.
A próxima vítima de traição será o vice “Valmirius Lacerda”. Inocente,
acha que está com a bola toda, certeza da sua indicação para prefeito em 2017.
Mas, como o jogo sujo impera na política tendo como principal articulador
“Eduardus I” e seu fiel aluno, primo e traidor “Julius Cesar Arraes”, este já
tem duas indicações: “Cleópatra Bertinus” ou um tal “Lucianus Capitão”,
portanto, “Valmirius” é carta fora do baralho. Para acalmar a fúria do traído,
como acontece em política, este irá receber um agrado (milhões de reais
egípcios) proveniente, possivelmente, da secretaria da Assistência Social. Sim,
esta foi a secretaria que mais recebeu verbas, acreditem, mais que a secretaria
da Saúde, da Educação e da Infraestrutura. Por quê? – é onde o dinheiro é mais
difícil de ser rastreado e pode facilmente ser desviado para outros fins como,
por exemplo, uma viagem de férias para a Disney, compra de bens pessoais,
presentear amigos, apaziguar o espírito dos traídos, oferecer bebidas e
jantares caros aos seus artistas superfaturados, comprar votos, fazer convenção
da “Cleópatra, entre outros e tudo isso com dinheiro público.

 Com certeza o povo, cada dia mais
atento a tantos desmandos, traições, roubos, má administração, saberá
diferenciar o falso do verdadeiro, daquele que quer apenas sentar-se numa cadeira
e ser servil a um único dono daquele que tem sentido de grupo e verdadeira
liderança, saberá diferenciar aquele do rouba, mas faz daquele que usa o bem
público em benefício de todos.
Por Marcos Antonio de Souza – direto de SP.
Blog Everaldo Paixão
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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