Enquanto isso participando do Projeto Comprador e Imagem – Projeto Setorial de Exportação do Gesso do Araripe – Brazillian Gypsum
Talvez um breve momento de descontração sirva para que tiremos boas lições.
Presente no evento do Projeto Comprador e Imagem – (Projeto Setorial de Exportação do Gesso do Araripe – Brazillian Gypsum, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex Brasil e pelo Sindicato das Indústrias do Gesso de Pernambuco – SINDUSGESSO, o ponto de partida para talvez uma análise não de um especialista no assunto, mas de um olheiro ainda alheio aos temas econômicos, partiu justamente de uma rede armada (sustentada por armadores de ferro) numa parede de divisória de gesso em um dos mostruários (ou estandes) que além de peças produzidas artesanalmente com produtos derivados do gesso, estavam expostos justamente para apresentar aos visitantes o que temos de melhor na região. Bom ressaltar, que de forma perceptível, faltou um pouco de acabamento (perfeccionismo) em alguns dos materiais expositivos, o que pode também ser entendido como uma amostra bruta do produto.
Pois bem…
… Os americanos (dois deles) ao se deparar com aquele cantinho especial (de descanso) preparado justamente para expor o produto em sua forma mais utilizada na construção civil (paredes de divisórias), foram tentados a testar a força e segurança do produto. Feitas várias tentativas para que um deles já ressabiado, além de garantias de que os armadores que sustentava a rede estavam afixados firmemente, de maneira ainda desconfiada, posou para fotos desconfortavelmente dentro da rede.
A Ideia inicial ou a ‘Prova da Rede’, mesmo com um desconhecimento ínfimo de produto, economia, negócios, indústria, importação, exportações, o momento me serviu de reflexão para que seja analisado o aprofundamento ventilado na exposição da engenheira Civil, Ana Paula Alencar, quando falou muito em inovação e a inserção das novas tecnologias (principalmente na construção civil) para que tornemos nossos produtos mais competitivos dentro desse processo de globalização.
Com isso, a rede fixada em parede de blocos de divisórias, suspensa por armadores, além de entender que os americanos mesmo envolvidos por um clima descontraído, e mesmo sendo a todo momento convencidos de que era segura, provaram que precisamos muito melhorar no aspecto de qualidade e principalmente de confiança.
Que esse projeto de exportação já antecipado pelo empresário do gesso, Josias Inojosa, quando falou que existe uma necessidade enorme das empresas do polo gesseiro se reinventar para sobreviver, seja fomentado de vez para acelerar o retorno do polo gesseiro a estrela maior para o desenvolvimento do Araripe. Lembrou ainda que vários consumidores mundiais já estavam procurando o setor gesseiro para importar os produtos e, que a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (APEX) havia apoiado de 2000 a 2007 um projeto que difundiu para o mundo a qualidade do gesso do Sertão do Araripe.
A “Prova da Rede” que quis identificar o quanto precisamos melhorar a nossa aparência diante dos continentes, já que o ‘jeitinho brasileiro’, a corrupção, a desonestidade, tem contribuído de forma negativa para que a crise se aprofunde mais ainda, para que sejamos competitivos e que possamos um dia contrair a “Síndrome do Japão”, onde a perfeição é a meta principal do governo para a imagem do país diante do mundo.
Estamos longe, mas podemos chegar lá.
