InícioDestaqueAcadêmicos do Tatuapé conquista título inédito em São Paulo

Acadêmicos do Tatuapé conquista título inédito em São Paulo

A  Acadêmicos do Tatuapé é a escola campeão do carnaval 2017 de São Paulo. Vice-campeã de 2016 mostra África festiva e filosofia de compaixão do Ubuntu, com único rei de bateria do carnaval paulista e muitas cores. Em segundo lugar ficou a Dragões da Real.

A  atual vice-campeã do carnaval de São Paulo, Acadêmicos do Tatuapé, tentou o título em 2017 ao exaltar o povo africano, sua cultura e seus deuses. A escola da Zona Leste da capital paulista foi a quarta a entrar na avenida na madrugada deste sábado (25), com seus 3,2 mil componentes em cinco alegorias e muitas cores, e completou seu desfile com 61 minutos — a 4 minutos do limite.

  • Leci Brandão, madrinha da escola, abriu o desfile e foi seguida da mãe, Dona Lecy, destaque do carro abre-alas.
  • O educador físico Daniel Manzioni é o único rei de bateria do carnaval paulista; ele foi acompanhado da rainha Andrea Capitulino.
  • Para se diferenciar de todas as outras escolas que já falaram da África ao longo dos ano, a Tatuapé se apoiou na filosofia do Ubuntu, que prega compaixão e amor.

Acadêmicos do Tatuapé conta a história da mãe negra da humanidade: a África

A Tatuapé entrou na avenida embalada pelo enredo “Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro”. Suas fantasias representavam os diferentes grandes reinos da história do continente e seus países atuais, além das religiões africanas, como o cadomblé, o cristianismo e o islamismo.

A escola espera um resultado melhor que o de 2016, quando ficou em 2º lugar, apenas três décimos atrás da campeã Império de Casa Verde. Este foi o melhor resultado da Acadêmicos do Tatuapé desde sua fundação em 1952, após subir ao grupo especial em 2013.

Guardiões de Ifá e o Senhor dos Caminhos fazem parte da comissão de frente da Tatuapé

Aos 72 anos de idade, Leci Brandão foi responsável por abrir o desfile, sambando e cantando à frente da comissão de frente, composta por 14 guerreiros protetores da árvore do Baobá, símbolo da força e da resistência do povo africano.

Encerrando o desfile, uma homenagem ao Zimbabwe, com cinco — de suas 21 — alas e um carro alegórico dedicado à história do país, desde o Império Monomotapa, passando por sua colonização até o país que é hoje. O final ainda teve direito a paradão da bateria com a escola cantando sem os instrumentos.

Andrea Capitulino estreia como rainha de bateria na Acadêmicos do Tatuapé

Rei de bateria Daniel Manzioni representa um líder africano

Bateria Qualidade Especial vem representando os filhos da Mãe-África

Casal Diego e Jussara representam as cores da África

Abre-alas da Acadêmicos do Tatuapé traz a África como o berço da humanidade

Baianas da Tatuapé representem o sei materno que é o continente africano

Celsinho Mody é a voz da Acadêmicos do Tatuapé na avenida

Sabrina Boing Boing representa a mulher real no desfile da Acadêmicos do Tatuapé

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