Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco
(Univasf) bloquearam na manhã desta terça-feira (5) as duas entradas no Campus
Sede, no Centro de Petrolina, no Sertão pernambucano, impedindo a entrada dos veículos
na instituição. A reivindicação é pelo aumento do número de ônibus que fazem o
transporte dos alunos do CCA para o centro da cidade às 18h, último horário em
que é disponibilizado apenas um veículo.
curso de Agronomia da instituição, Andreia Souza Silva, na segunda-feira (4),
cerca de 50 alunos ficaram na unidade da Zona Rural, localizada na comunidade
do C1 do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, a espera de transporte para
voltar para casa. “Ficamos até às 20h esperando que algum ônibus fosse nos
buscar. E se não tivesse ido, teríamos dormido por lá sem ter como voltar”,
explicou a estudante. No Campus de Ciências Agrárias existem os cursos de
Agronomia, Medicina Veterinária, Biologia e Zootecnia.
instituição já estava fechada quando puderam sair do local. “Nós sabíamos que
isso iria acontecer, pois muitos alunos têm aula até às 18h e como eles colocam
apenas um ônibus neste horário?”, questionou. A cobrança pelo aumento no número
de transporte já havia sido feita desde o mês de março com um abaixo-assinado
enviado à Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da Univasf.
documento foi entregue no dia 20 de março e no dia 23 do mesmo mês os alunos
receberam a resposta de que a reclamação estaria sendo sistematizada e que a
Proae já estaria tomando providências para realizar os ajustes. “Desde então
nada foi feito. Para levar os alunos até o CCA, a Univasf disponibiliza cinco
ônibus às 7h, 10h e 12h. Para voltar, quatro são às 17h e apenas um às 18h”,
lamentou a aluna de Agronomia.
prédio da Reitoria para tentar uma conversa com os responsáveis e reuniram-se
com o reitor Julianeli Tolentino de Lima, o vice-reitor Telio Nobre Leite e a
pró-reitora de Assistência Estudantil Isabel Angelim, na Sala do Conselho
Universitário, na Reitoria, para discutir os encaminhamentos da pauta de
reivindicações do movimento.
Feitosa/Arquivo pessoal)