Blatter, entidade que pressionou o Brasil pelos atrasos das obras para o
Mundial era responsável pela venda de ingressos e pela segurança nos estádios,
entre outras responsabilidades; polícia do Rio descobriu esquema milionário de
venda ilegal de bilhetes que atingiu o coração da Fifa, com a prisão do diretor
Raymond Whelan, da parceira Match; seguranças privados do COL permitiram a
invasão de cerca de 100 chilenos no Maracanã e arbitragem da Copa também foi
duramente criticada; por outro lado, estádios foram entregues, funcionaram
conforme as exigências e transporte também não deixou a desejar.
organização da Copa do Mundo, a Fifa, responsável pelo evento, pressionou
duramente o Brasil pela conclusão das obras. O secretário-geral da entidade,
Jérôme Valcke, chegou a dizer que o governo brasileiro precisava de um
“chute no traseiro”, o que gerou tensão na relação entre federação e
autoridades brasileiras. Com o fim do Mundial, neste domingo 13, a conclusão
que se chega é de que o governo protagonizou muito mais acertos do que a
federação.
venda de ingressos para os jogos da competição, a Fifa viu ser descoberto pela
Polícia Civil do Rio um esquema milionário de venda ilegal de bilhetes, que
levou à prisão o diretor-executivo da única parceira da entidade – a empresa Match
– Raymond Whelan, agora considerado foragido. Serviços gerais aos torcedores e
aos jornalistas no estádio também foram alvo de reclamações.
colocou em xeque uma das principais atribuições da federação máxima do futebol
– a segurança nos estádios – foi a invasão de cerca de 100 chilenos ao centro
de imprensa do Maracanã antes do jogo entre Chile e Espanha, no dia 18 de
junho. Equipamentos como computadores e televisores foram quebrados e houve
muita correria e gritos na área onde os jornalistas trabalhavam na cobertura da
Copa.
da Fifa a série de falhas da arbitragem, que deixou de marcar cartões que
resultaram em duras faltas, como a que tirou Neymar do Mundial, e deixou de ver
lances importantes. A única punição posterior foi contra o uruguaio Luis
Suárez, que mordeu um adversário italiano, o que gerou críticas e
questionamentos contra a federação internacional.
governo brasileiro, pressionado pela grande imprensa, que fez previsões pessimistas
em todos os serviços que seriam oferecidos, fez com que a Copa do Mundo
funcionasse sem maiores problemas. Aeroportos e transporte público, motivos de
grandes preocupações, não comprometeram a organização, assim como os estádios,
que funcionaram conforme as exigências da Fifa, apesar dos atrasos. A
hospitalidade do brasileiro, embora não seja ação do governo, deu o toque
principal para o sucesso do evento.(brasil247)