A redução do auxílio emergencial nos últimos meses de 2020 fez com que a fila de espera do Bolsa Família voltasse ao patamar de 1 milhão. O número é o mesmo que foi registrado no fim do ano passado, quando o programa passou por cortes e congelamento.
Segundo reportagem de Thiago Resende, na Folha de S.Paulo, o Ministério da Cidadania voltou a avaliar cadastros no programa apenas no fim de setembro. Os requerimentos foram suspensos durante o pagamento dos R$ 600 do auxílio emergencial.
Dados da reportagem apontam que, naquele mês, 999.673 famílias preenchiam os requisitos, mas ainda aguardavam para entrar no programa. Com o fim do auxílio emergencial em 2021, no entanto, a tendência é que a fila aumente nos próximos meses.
O programa foi criado durante os governos do PT e atende famílias que vivem em situação de extrema pobreza e pobreza. O benefício médio foi de R$ 191,86 até março.
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