Depois que o Conselho de Ética da Câmara do Rio decidiu (por unanimidade) propor uma representação contra Gabriel Monteiro (PL), o moço procurou os colegas na Sala Inglesa — uma dependência anexa ao plenário.
Lá, em uma conversa reservada, ele foi avisado de que sua melhor chance é a renúncia.
A mesa diretora já recebeu a representação e vai encaminhá-la à Comissão de Justiça e Redação — que, por sua vez, tem cinco dias para dizer se a acusação atende aos requisitos legais.
Enquanto a Comissão de Justiça não bater o martelo (ou, de acordo com as previsões mais otimistas, até ser citado), ele tem a chance de pedir o boné — e evitar a inelegibilidade, já que vai se candidatar a deputado.
Porque no plenário, a derrota é certa.
Monteiro saiu da sala chorando. E deixou a Câmara pela porta dos fundos, para evitar os jornalistas.
Reportagem: Jornal Extra
