Enquanto todas as atenções estão voltadas para os meteoritos que caíram em Santa Filomena, no Sertão do Araripe, uma outra riqueza histórica está passando quase despercebida ditante dos olhares do povo que habita a Chapada do Araripe do lado Pernambucano. Visto que as cidades Cearenses como Santana do Cariri e Crato valorizam mais os achados fósseis em seus territórios.
Em Araripina, cidade localizada na divisa com dois estados e que está totalmente encravada nas Serras do Araripe, o material encontrado embaixo do solo é muito grande. São diversos registros de seres aquáticos que surgem em meio as explosões das minas de exploração da gipsita. A existência de cristais também é destaque.
Diante de toda essa riqueza, surge uma preocupação. Para onde são levados esses achados? Sabemos que diariamente é encontrado material da era paleontológica dentro do território do município, mas o destino desses fósseis ainda é uma incógnita. O que sabemos é que a maioria do material encontrado fica nas residências das pessoas como enfeites. A outra parte não sabemos o destino. Por tanto precisamos voltar os nossos olhos para essa rica fauna e flora que temos e criar condições para que esses fósseis sejam catalogados e armazenados de posse do poder público e das Instituições de Ensino e Pesquisa. Se preciso for intensificar investigações sobre a possibilidade de haver comercialização destes registros históricos que são de todos nós brasileiros e que precisam ser conhecidos por todas as gerações que um dia irão passar por esse sertão.
Redação AF Newss / Imagem: Reprodução
