reclamam da cobrança de taxa abusivas que não são devidamente utilizadas na
prestação de serviços. Como no caso da segurança, por exemplo. O permissionário
Sérgio Leitão denúncia que no galpão onde trabalha câmeras de segurança foram
instaladas pelos próprios comerciantes. “Isso apesar da taxa que pagamos.
Não há um vigilante sequer aqui, nem de dia nem de noite”, denuncia.
Jeremias Souza tem outra queixa. Segundo ele, diariamente é obrigado, assim
como os outros permissionários, a providenciar a lavagem das caixas de plástico
que acondicionam as frutas ao custo de R$ 0,45 por unidade. “Somos
obrigados a lavar as caixas e pagar por isso. Só que muitas vezes as caixas nem
são lavadas porque não dá tempo. Vivemos em uma ditadura disfarçada.”
Armando falou de suas propostas para mudar esse quadro. “Precisamos fazer
uma verdadeira restruturação aqui. Melhorar as condições de trabalho e de
circulação e rever o valor das taxas para um patamar mais adequado são medidas
que têm que ser implementadas”, afirmou o candidato, após café da manhã
tomado no tradicional Restaurante do Biu.
vai propiciar a oferta de cursos de manipulação de alimentos para que os
produtos sejam comercializados de maneira correta. “E também vamos
trabalhar junto ao Sistema S e o Pronatec para capacitar os trabalhadores do
Ceasa”, finalizou.