de Pernambuco pelo PTB, senador Armando Monteiro Neto, diz não observar
dificuldades em falar para seu público sobre impostos. Explica que quando se
fala disso atinge diretamente um número significativo da população. “É um
número expressivo. É o pipoqueiro, o borracheiro, donos de pequenas mercearias,
pequenas panificadoras”, argumenta o senador, em alusão aos micros e pequenos
empresários e aos microempreendedores individuais.
acarretar, Armando Monteiro Neto diz que todos devem pagar impostos e que o
Estado e a Secretaria da Fazenda têm que arrecadar, porém a pasta deve ter uma
política tributária mais justa. “Todo mundo deve pagar imposto, mas pagar de
acordo com a capacidade econômica”, defende. “O Brasil tem uma alta carga
tributária, mas o Governo Federal fez sua parte ao criar o Simples Nacional e o
Estado não tem acompanhado”, alfineta.
tese de Monteiro Neto a respeito de o assunto ser de interesse coletivo,
pondera que, apesar de o Governo Federal ter apresentado benfeitorias, ainda
tem muito a fazer. “No Brasil todo, não é só uma carga alta, mas também
complicada”, avalia Rocha. Nesta queda-de-braço com o secretário da Fazenda e
principal concorrente, Paulo Câmara, o petebista tenta mostrar vantagem.
Governo Estadual, Câmara anunciou benefícios aos contribuintes do Simples
Nacional. Na sequência, Armando Neto disparou que as medidas adotadas foram “insuficientes”.
O trabalhista reclamou, no Congresso da Associação Municipalista de Pernambuco
(Amupe), da “guerra fiscal” promovida pelos estados para atrair investimentos,
que produzem distorções na arrecadação de Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), e, segundo ele, por causa disso, Pernambuco
poderá perder até R$ 2 bilhões neste ano.