InícioAraripina em FocoArqueólogos descobrem tumba de faraó que reinou no Egito há 3.800 anos

Arqueólogos descobrem tumba de faraó que reinou no Egito há 3.800 anos

                             

Uma equipe de arqueólogos americanos identificou uma tumba de 3.800 anos como sendo a de Sobekhotep Ier, um faraó da 13ª dinastia do Antigo Egito, indicou nesta segunda-feira o ministério egípcio das Antiguidades.
Esta descoberta, realizada na localidade de Sohag (sul), é importante, já que os especialistas pouco sabiam sobre este faraó que “governou o Egito durante quatro anos e meio, o reinado mais longo da época”, declarou uma autoridade do ministério, Ayman El-Damarani.
A equipe americana da Universidade da Pensilvânia descobriu há um ano o imponente sarcófago do soberano, que pesa mais de 60 toneladas.
Contudo, os arqueólogos só o identificaram há uma semana, após a descoberta de uma inscrição com o seu nome e o representando sentado no trono.
Urnas funerárias e objetos pertencentes ao faraó também foram encontrados no local.

                            

O faraó Tutancâmon pode ter morrido atropelado por uma carruagem quando tinha apenas 19 anos, segundo novo estudo conduzido pela Sociedade Egípcia de Exploração. Cientistas britânicos voltaram a analisar os traumatismos da múmia com uma “autópsia virtual” e constataram que uma carruagem se chocou contra o faraó enquanto ele estava de joelhos, o que esmagou sua pélvis e pressionou as costelas contra seus órgãos vitais

Arqueólogos descobrem local onde Buda teria nascido no século 6 a.C.

                         
Evidências de uma estrutura de madeira desconhecida, escavada no local onde Buda nasceu, sugerem que o sábio pode ter nascido no século 6 a.C. e não no século 3 a.C., como se pensava.
O grupo internacional de arqueólogos descobriu os vestígios de uma estrutura de madeira, até agora desconhecida, “embaixo de um conjunto de templos de tijolo”, todos com “um mesmo espaço central aberto”, o que coincide com o relato do nascimento de Buda, destacou a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Segundo a tradição budista, a rainha Maya Devi, mãe de Buda, deu à luz agarrada ao galho de uma árvore no Jardim de Lumbini, no meio caminho entre o reino de seus pais e o de seu marido.
Os vestígios encontrados “datam do século 6 antes de Cristo”, e constituem portanto o primeiro material arqueológico que relaciona a vida de Buda e o nascimento do budismo com um período histórico concreto, afirmou a organização.
Alguns especialistas sustentavam que Buda havia nascido no século III antes de Cristo, explicou na nota o arqueólogo e professor da Universidade de Durham (no Reino Unido), Robin Coningham, que coordenou as escavações junto com o nepalês Kosh Prasad Acharya.
Coningham e seus companheiros de trabalho acreditam que o espaço aberto no centro do santuário de madeira mais antigo poderia ter abrigado uma árvore.
“Isto lança luz a um debate muito, muito antigo” sobre quando Buda nasceu e, por sua vez, quando a fé nascida de seus ensinamentos fincou raízes, explicou Coningham em teleconferência.
É amplamente aceito que Buda nasceu debaixo de uma árvore conhecida na Índia como shorea (‘Shorea robusta’) em Lumbini e sua mãe, a rainha Maya Devi, esposa do líder de um clã, estava viajando para o reino de seu pai onde daria à luz.
Mas muito do que se sabe sobre sua vida tem origem na tradição oral, com poucas evidências científicas para separar os fatos do mito.
Fragmentos de carvão vegetal e grãos de areia do lugar foram submetidos à datação por carbono 14 e por luminescência estimulada oticamente, para determinar a idade do santuário e da estrutura de tijolo sobreposta e enterrada até agora, explicou a Unesco.
A pesquisa foi financiada pelo governo do Japão em cooperação com o do Nepal e teve a participação das universidades britânicas de Durham e Stirling e do Fundo Mundial para a exploração da National Geographic Society, dos Estados Unidos.
Inscrito no Patrimônio Mundial em 1997 e visitado por centenas de milhares de peregrinos todo ano, o Jardim Sagrado de Lumbini foi identificado há muito tempo como o lugar do nascimento de Buda e era muito frequentado no primeiro milênio da era cristã, indicou a Unesco.
Abandonado e coberto pela vegetação local durante a Idade Média, seu “redescobrimento” aconteceu em 1896.
Foi possível checar o nome e determinar que trata-se realmente o lugar do nascimento de Buda graças a um pilar de arenito do século 3 a.C. que continha a informação em uma inscrição gravada durante a visita do imperador Asoka, explicou a Unesco.
Especialistas que publicarão o artigo na revista internacional “Antiquity” dizem que a sequência arqueológica formada pelos vestígios de Lumbini “é um microcosmos que permite que a evolução do budismo e sua transformação de culto localizado em religião mundial seja observada”, acrescentou a Unesco.
Muito orgulhosa de a organização ter “participado desta importante descoberta, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, pediu que mais trabalhos de pesquisa arqueológica sejam realizados para “intensificar a conservação e melhorar a gestão de Lumbini”, com o objetivo de garantir sua proteção.
O ministro da Cultura, Turismo e Aviação Civil do Nepal, Ram Kumar Shrestha, declarou que seu governo “não poupará esforços para preservar este lugar tão importante”.  (Com Efe e Afp)

Postado por Dante Arruda 

Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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