Em nossas dissertações às vezes sendo mal-entendido ou quando usamos as nossas subjetividades para criticar a gestão atual e nos expressamos como “Gestão Arraes” no termo genérico da palavra, isso não quer dizer que, estamos de forma geral demonizando todos que fazem parte do sobrenome que tanto fora mencionado em nossos artigos.
Faz-se necessário usar esse espaço para fazer o que fizemos com humildade e de forma singela: pedir desculpas se de uma forma ou de outra atingimos aqueles que não merecem ser corresponsabilizados pela desastrosa gestão atual.
Até entendo as mensagens que recebi no dia 27 de junho de 2016 de um parente próximo do gestor, e apenas agora resolvi me pronunciar, quando o autor das mesmas indaga porque generalizar quando deveria fazer comentários apenas se referindo à administração. É compreensível a preocupação do remetente ao destinatário redator deste caderno digital, principalmente quando alega que os filhos questionam o porquê dos meus relatos contra a gestão se referindo ao seu sobrenome. Tenho amigos que podia aqui citar na família, dos quais tenho imensa deferência e eles são sabedores disso.
Lamento e sinto profundamente quando “os filhos” são obrigados a ler e ouvir, sobre fatos que desabonam a postura, a idoneidade e o caráter, daqueles que eles imaginam como figuras importantes da sociedade e de suas vidas.
Quero só lembrar aqui ao caro emissário, que apesar de não conhecer com afinidade, que quando fui atacado veementemente no meu direito, perseguido, assediado, questionado de forma arbitrária, a única forma, arma que tinha a meu favor, para desabafar e instilar os meus sentimentos, era escrever neste portal. Friso, que, meus filhos sofreram, minha mulher, algumas pessoas da minha família (outras preferiram defender os seus empregos na gestão), foram testemunhas das agressões psicológicas e antidemocráticas que o gestor e sua esposa, conduzidos com a tolerância de muitas pessoas que hoje percebem que foram cúmplices e protagonistas da maldade e da insanidade de quem nunca governou Araripina como ela merece.
Mas, como todo ser humano, mesmo sendo pautado pela ideologia da criticidade dura, dos questionamentos pontuais, e da merecida forma de descrever os fatos, as desculpas são verdadeiramente as compreensões de que as falhas devem ser corrigidas, os erros compensados e as arestas aparadas.
A gestão vai terminar e, espero que um pedido de desculpa ao povo de Araripina reflita para que o prefeito compreenda que não vai deixar um legado político para que a tradicional família de Araripina, seja seguida por alguém que ostenta o sobrenome como troféu para angariar votos. Mesmo assim, como o futuro é sempre uma incógnita, tudo pode ser corrigido com menos arrogância, menos prepotência e mais humildade. Claro, essas palavras, saindo da teoria para a prática.
Artigo do Colunista político Everaldo Paixão