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Assassinos do promotor de Itaíba vão a júri popular

Os quatro acusados de
matar o promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, e tentar matar a noiva dele,
Mysheva Freire Ferrão Martins, e o tio dela, Adautivo Elias Martins, vão a júri
popular. Nesta terça-feira, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região negou os
recursos impetrados pela defesa de José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria
Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da
Silva e confirmou o julgamento no Tribunal do Júri. A data, no entanto, ainda
não foi definida. O crime aconteceu em outubro de 2013, no Km 19 da PE-300, em
Águas Belas.
De acordo com o
desembargador federal convocado para o caso, Manuel Maia de Vasconcelos Netos,
a grave repercussão dos crimes, o modo de execução utilizado e o abalo no meio
social são fatores decisivos para que seja mantida a prisão cautelar.
Segundo a acusação do
Ministério Público Federal (MPF), formulada na denúncia, cujos argumentos foram
considerados viáveis pela decisão de pronúncia, por volta das 9h do dia
14/10/2013, no Km 19 da Rodovia PE-300, os denunciados José Maria Pedro Rosendo
Barbosa, na condição de mandante, e José Maria Domingos Cavalcante, Antonio
Cavalcante Filho, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva,
na qualidade de executores, mataram Thiago Faria Soares, promotor público da
Comarca de Itaíba (PE), e tentaram matar as vítimas Mysheva Freire Ferrão
Martins e Adautivo Elias Martins, por motivo torpe e mediante recurso que
tornou impossível ou dificultou a defesa das vítimas.
Com a decisão de pronúncia
do Juízo da 37ª Vara (PE), a Justiça Federal decidiu levar a julgamento, em
sessão do Tribunal do Júri, os acusados do crime de assassinato do promotor
público e da tentativa de assassinato da sua noiva, Mysheva Martins, e do tio
dela, Adautivo Elias Martins. A motivação do crime teria sido desavenças do
suposto autor intelectual José Maria Rosendo e o casal de noivos, que
disputavam, na Justiça Comum, o direito de propriedade da Fazenda Nova,
localizada no Município de Águas Belas.
Os acusados ajuizaram
Recurso em Sentido Estrito para impedir que fossem a julgamento pelo Tribunal
do Júri. Os autos vieram ao TRF5, tendo sido distribuído para a Quarta Turma,
com a relatoria do desembargador federal convocado Manuel Maia.
FEDERALIZAÇÃO
Em razão de requerimento
do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ), que divergiu da investigação e da condução do inquérito realizadas pela
Polícia Civil de Pernambuco, o caso foi federalizado.
CRONOLOGIA DO CASO
14 de outubro de 2013
O promotor é assassinado
com quatro tiros enquanto ia de carro para Itaíba, Agreste, pela PE-300. Um
carro se aproximou e um dos passageiros fez os disparos
15 de outubro de 2013
O agricultor Edmacy Cruz
Ubirajara, suspeito de atirar no promotor. se apresenta e é preso. Edmacy é
liberado em dezembro
16 de outubro de 2013
Polícia anuncia que o
mandante do crime foi José Maria Pedro Rosendo Barbosa, antigo dono da fazenda
arrematada pela noiva da vítima, em Águas Belas.
6 de março de 2014
Promotores pedem a
federalização do processo ao Ministério da Justiça para que o caso passasse a
ser investigado pela Polícia Federal
28 de outubro de 2014
Depois de negociar com a
Polícia Federal, Zé Maria se entrega.
29 de outubro de 2014
PF prende José Marisvaldo
da Silva, 42 anos, na Bahia. Ele é suspeito de envolvimento na morte
OS RÉUS
José Maria Pedro Rosendo,
55 anos
Considerado mandante do
crime
José Marisvaldo Vitor da
Silva, 42
Teria ajudado a planejar o
crime
José Maria Cavalcanti, 55
Estava no carro que
interceptou o veículo do promotor
Adeildo Ferreira dos
Santos, 26
Teria ajudado a planejar o
crime
Antônio Cavalcante Filho,
26 anos
Seria particpado do
planejamento. É o único que está foragido
  impetrados pela defesa de José Maria Pedro
Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e
José Marisvaldo Vitor da Silva. O crime aconteceu em outubro de 2013, no Km 19
da PE-300, em Águas Belas.
De acordo com o
desembargador federal convocado para o caso, Manuel Maia de Vasconcelos Netos,
a grave repercussão dos crimes, o modo de execução utilizado e o abalo no meio
social são fatores decisivos para que seja mantida a prisão cautelar.
Segundo a acusação do
Ministério Público Federal, formulada na denúncia, por volta das 9h do dia 14
de outubro de 2013, no Km 19 da Rodovia PE-300, os denunciados José Maria Pedro
Rosendo Barbosa, na condição de mandante, e José Maria Domingos Cavalcante,
Antonio Cavalcante Filho, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor
da Silva, na qualidade de executores, mataram Thiago Faria Soares, promotor
público da Comarca de Itaíba (PE), e tentaram matar as vítimas Mysheva Freire
Ferrão Martins e Adautivo Elias Martins por motivo torpe e mediante recurso que
tornou impossível ou dificultou a defesa das vítimas.
Na decisão do Juízo da 37ª
Vara (PE), a Justiça Federal decidiu levar a julgamento, em sessão do Tribunal
do Júri, os acusados do crime de assassinato do promotor público e da tentativa
de assassinato da sua noiva, Mysheva Martins, e do tio dela, Adautivo Elias
Martins. A motivação do crime teria sido desavenças do suposto autor
intelectual José Maria Rosendo e o casal de noivos, que disputavam, na Justiça
Comum, o direito de propriedade da Fazenda Nova, localizada no Município de
Águas Belas.
Os acusados ajuizaram
Recurso em Sentido Estrito para impedir que fossem a julgamento pelo Tribunal
do Júri. Os autos vieram ao TRF5, tendo sido distribuído para a Quarta Turma,
com a relatoria do desembargador federal convocado Manuel Maia.
FEDERALIZAÇÃO
Em razão de requerimento
do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ), que divergiu da investigação e da condução do inquérito realizadas pela
Polícia Civil de Pernambuco, o caso foi federalizado.
RELEMBRE O CASO
Thiago Sores foi
assassinado em 14 de outubro de 2013, quando seguia da cidade de Águas Belas
para Itaíba, onde trabalhava na promotoria. Segundo a Polícia Federal que
investiga o caso, o crime teria sido motivado por uma disputa de terra da
Fazenda Nova, envolvendo a noiva do promotor, Mysheva Martins, que disputava a
área com o fazendeiro José Maria Barbosa. Ele perdeu a terra em um leilão da
Justiça Federal e teve que deixar a área. O fazendeiro nega ter cometido o
homicídio. Mas segundo investigações iniciadas pela Polícia Federal, José Maria
Barbosa teria contratado o cunhado, Edmacy Ubirajara, para matar Thiago Faria.
Ubirajara chegou a ser preso, mas foi liberado.
CRONOLOGIA DO CASO
14 de outubro de 2013
O promotor é assassinado
com quatro tiros enquanto ia de carro para Itaíba, Agreste, pela PE-300. Um
carro se aproximou e um dos passageiros fez os disparos
15 de outubro de 2013
O agricultor Edmacy Cruz
Ubirajara, suspeito de atirar no promotor. se apresenta e é preso. Edmacy é
liberado em dezembro
16 de outubro de 2013
Polícia anuncia que o
mandante do crime foi José Maria Pedro Rosendo Barbosa, antigo dono da fazenda
arrematada pela noiva da vítima, em Águas Belas.
6 de março de 2014
Promotores pedem a
federalização do processo ao Ministério da Justiça para que o caso passasse a
ser investigado pela Polícia Federal
28 de outubro de 2014
Depois de negociar com a
Polícia Federal, Zé Maria se entrega.
29 de outubro de 2014
PF prende José Marisvaldo
da Silva, 42 anos, na Bahia. Ele é suspeito de envolvimento na morte
OS RÉUS
José Maria Pedro Rosendo,
55 anos
Considerado mandante do
crime
José Marisvaldo Vitor da
Silva, 42
Teria ajudado a planejar o
crime
José Maria Cavalcanti, 55
Estava no carro que
interceptou o veículo do promotor
Adeildo Ferreira dos
Santos, 26
Teria ajudado a planejar o
crime
Antônio Cavalcante Filho,
26 anos

Seria particpado do
planejamento. É o único que está foragido

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Allyne Ribeiro
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Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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