De acordo com a publicação, o bispo seria acusado de cobrar aluguel de casas da diocese, mesmo depois delas terem sido vendidas. A Polícia Civil da cidade abriu inquérito para investigar suposto estelionato e formação de quadrilha.
O bispo nega a prática, segundo informações publicadas no
G1 em setembro, mas teria sido convocado para prestar explicações ao papa em duas ocasiões no mês de outubro, de acordo com o jornal.
Ele não foi o único. Na mesma época, o bispo da diocese de Limburgo, na Alemanha, foi
afastado do cargo em meio a um escândalo financeiro milionário. Apelidado de “bispo do luxo”, Franz-Peter Tebartz-van Elst teria gastado cerca de 31 milhões de euros (mais de R$ 90 milhões) na construção de sua residência.
A mansão inclui uma sala de jantar de 63m² e uma banheira no valor de 15 mil euros, segundo a rede ABC. Como era de se esperar, o “investimento” não caiu bem aos olhos do papa Franscisco, que não mora no apartamento papal e dirige um carro popular.
“Criamos novos ídolos (…) em um novo e cruel disfarce: na idolatria do dinheiro e na ditadura de uma economia impessoal sem um propósito verdadeiramente humano”, escreveu o líder da
Igreja Católica em
documento que deve guiar a religião pelos próximos anos e que foi divulgado em novembro.