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Cacá Lopes representa PE em festival de poesia reconhecido pela Unesco

O poeta, cantor, compositor, cordelista e educador popular Cacá Lopes representará o estado de Pernambuco na 13ª edição do Festival de Poesia, realizado no interior de São Paulo pela ONG Usina de Sonhos. O evento terá o tema Poesia, a arte do encontro, com realização através de um webinar que reunirá artistas de diversas regiões nesta sexta-feira (16). O evento é aberto e estará disponível através das redes @instituto_usina_de_sonhos (Instagram), Instituto Usina de Sonhos (Youtube) e Usina de Sonhos (Facebook).

Formado em Letras, Cacá Lopes tem sido fomentador de duas expressões culturais que são referências em sua arte: o cordel e o forró. Como cidadão, tem militado em prol da inclusão de pessoas com deficiências. Ele sofreu paralisia infantil aos 2 anos e perdeu os movimentos do braço esquerdo. Apaixonado pelo violão desde criança, Cacá aprendeu tocar com apenas três dedos da mão direita e hoje vive exclusivamente de sua arte.
Em sua 13ª edição, o Festival de Poesia reunirá pela primeira vez artistas dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, que participarão do evento por meio de webinares. Ao final do Festival, as poesias serão reunidas para posterior lançado de um livro.

“Acredito que a poesia é um caminho para o resgate dos sonhos, da ternura e da esperança. E que é o caminho para a transformação humana, ao expressar o afeto, a generosidade e a paz”, afirma José Eduardo Mendes Camargo, idealizador e fundador da ONG Usina de Sonhos, responsável pelo Festival e por outras iniciativas ligadas à produção literária com foco em poesia em Dois Córregos.

Fundada em 1995, a Usina de Sonhos foi reconhecida pela UNESCO, órgão das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Cultura, e está presente em escolas públicas e particulares de Dois Córregos, por meio da adesão a concursos de poesias; nas indústrias, onde funcionários são estimulados a produzir poesias e participar de concursos culturais; na penitenciária feminina, contribuindo com a autoestima e a solução de conflitos entre as mulheres encarceradas.

Por:Viver/Diario

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