divulgaram nesta quarta-feira (20) o resultado de uma pesquisa que confirma a
capacidade do zika vírus de atravessar a placenta de gestantes. O Instituto
Carlos Chagas, da Fiocruz de Curitiba, encontrou traços de DNA do vírus em
amostra de tecido de uma mulher que teve a gravidez interrompida.
Nordeste mas não foi identificada, relatou sintomas compatíveis à infecção
semanas antes de sofrer um “aborto retido”, que ocorre quando o feto
para de se desenvolver no útero.
detectar a presença de uma infecção no tecido da placenta, os pesquisadores
depois identificaram o zika por meio de PCR – exame que detecta traços de
material genético do patógeno.
confirma de modo inequívoco a transmissão intrauterina do zika vírus”,
afirmou comunicado do instituto. A pesquisa foi liderada pela virologista
Cláudia Nunes Duarte dos Santos.
instituto, a transmissão da infecção pelo vírus provavelmente se dá por meio
das chamadas “células de Hofbauer”, um tipo de célula do sistema
imune, que defende o organismo.
estariam provavelmente capturando o zika e depois sendo absorvidas pela
placenta, mas pesquisadores ainda não conseguiram confirmar essa tese.
pelo mosquito Aedes aegypti e foi identificado pela primeira vez no país em
2015. A doença tem sintomas leves, como febre baixa e dor muscular, mas os
riscos são grandes para gestantes. O Ministério da Saúde declarou emergência pelo
aumento de casos de microcefalia em bebês (quando o crânio tem tamanho menor
que a média – 32 centímetros) relacionados ao vírus, além de abortos.
quarta, a Organização Pan-americana de Saúde disse que o zika está presente em toda
a América Latina e no Caribe. (Fonte: Bem estar)