A facilidade de mentir, por exemplo.
momento?
quem acusam em conversas reservadas de estar pouco se lixando para as
dificuldades que eles enfrentam com a Operação Lava-Jato, do juiz Sérgio Moro.
Dilma enquadrasse o ministro José Eduardo Cardoso, da Justiça, e que esse, por
sua vez, enquadrasse a Polícia Federal para deixá-los em paz.
lugar de Dilma, procederia assim em defesa de aliados. Não importava que com
isso mandasse os escrúpulos às favas.
mas com realismo. E aos amigos, tudo. Aos inimigos, os rigores da lei.
de ministros do Supremo Tribunal Federal para absolver os mensaleiros, seus
antigos amigos e auxiliares?
aqui o que lhe cobram Lula e Eduardo?
deixar correr livremente a Lava-Jato conta pontos a seu favor. Afasta o perigo
do impeachment. E conta pontos contra Lula e Eduardo.
um aliado. Lula, já viu, não vê mais. Ele não pode ficar tão fraco que não
possa ajudá-la. Mas nem tão forte que a ameace ou subjugue.
Dilma. Tem sido desde que se elegeu pela primeira vez.
vontade de romper com ela, passando a fazer oposição ao seu governo.
que só conseguirá salvar sua candidatura a presidente em 2018 se Dilma se
recuperar.
bem dela, ora mal.
de Lula. Ele a escolheu porque não teve outro jeito. Os candidatos naturais,
José Dirceu e Antonio Palocci, estavam politicamente mortos.
Lula deixou várias bombas de efeito retardado para que ela as desativasse se
pudesse.
bomba da corrupção, que saqueava a Petrobras, acabou estourando no colo de
Dilma.
Dilma não tem. Nunca teve. Depois de deixar a presidência, se recolherá a Porto
Alegre na companhia da filha e do neto.
menor é a economia de estados e capitais, maior é o gasto com parlamentares
(PIB) per capita de Pernambuco – soma dos bens e serviços produzidos em
determinada região dividido pela quantidade de habitantes – é de R$ 13,1 mil,
um dos menores do país. Mas o estado gasta mais com seus 49 deputados que o Rio
de Janeiro, que tem um PIB duas vezes maior e uma Assembleia Legislativa com 21
parlamentares a mais. A tendência é observada em outras unidades da Federação,
segundo levantamento realizado pela ONG Transparência Brasil. Os dados mostram
uma realidade na qual estados mais pobres gastam, em média, 20% a mais que os
mais ricos para manter os representantes do Legislativo. Nas capitais de menor
poder econômico, a despesa com os vereadores é 16% maior que as registradas por
cidades com mais recursos financeiros.
capitais, ter um dos maiores PIBs per capita do país (R$ 23,6 mil), Recife
também se encaixa nessa realidade. Para se ter uma ideia, o custo médio de cada
um dos 39 vereadores é de R$ 24,5 mil. Na capital fluminense, que tem um PIB de
R$ 34,5 mil por habitante (R$ 10,9 mil a mais), o gasto médio com cada um dos
55 legisladores é de R$ 17,5 mil (R$ 7
mil a menos). Ainda segundo a pesquisa,
os gastos com os legisladores recifenses são quase duas vezes maiores que a
média dos gastos com cada um dos 41 vereadores de Belo Horizonte, que é de R$
13,6 mil.
consideração salários, verbas e auxílios diversos concedidos aos representantes
dos legislativos estaduais e municipais, sem incluir na conta as verbas de
gabinete. “É algo desproporcional. O que se esperaria era que fosse justamente
o contrário”, diz Juliana Sakai, coordenadora de pesquisa da Transparência
Brasil e uma das responsáveis pelo levantamento. De acordo com ela, a inversão
ocorre porque nos municípios com uma economia menor a capacidade de controle dos
gastos é reduzida. “Assim, os parlamentares conseguem inflar seus gastos, seja
por meio da verba indenizatória ou de outras despesas”, pontuou.