Wyllys (PSOL-RJ) disse que realmente cuspiu em direção a seu colega Jair
Bolsonaro (PSC-RJ) e disse que faria de novo. “Eu cuspiria na cara dele
quantas vezes eu quisesse”, declarou. O deputado disse que não teme ser
processado.
insultado por Bolsonaro. “Na hora que eu fui votar, esse canalha decidiu
me insultar na saída e tentar agarrar meu braço; ele ou alguém que estivesse
perto dele. Quando eu vi o insulto, eu devolvi com um cuspe na cara dele, que é
o que ele merece”, afirmou.
cusparada foi um fato gravíssimo, mas ele não decidiu se processará o
parlamentar.
faço. Isso aí é gravíssimo. Uma cusparada não pode existir no parlamento. Não
gosto de processar ninguém, não. Tenho centenas de processos aí por homofobia.
Respeito os outros e tenho direito a ser respeitado nas minhas ideias,
palavras, votos e opiniões. Uma cusparada foge da normalidade”, declarou
Bolsonaro.
deputado federal Luiz Carlos Heinz (PP-RS) também foi atingido. “É o
desespero. Perderam, democraticamente perderam. Chegou uma parte [do cuspe],
30% em mim e o resto no Luiz Carlos Heinz.”
homenagens feitas por ele no discurso que fez ao votar pelo impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT) irritaram Wyllys. “O meu encaminhamento
[voto] ele não gostou obviamente porque eu peguei pesado. Perderam em 1964 e em
2016, parabéns ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que era o pavor de
Dilma Rousseff. Me encaminhei pelas Forças Armadas, pela democracia, em defesa
da família e das crianças nas escolas. Talvez seja isso, né? Ele queria aprovar
o kit gay aqui, perverter nossas crianças em sala de aula. Talvez seja isso que
tenha tornado ele um tanto quanto agressivo. Baixou o nível.”
dado declaração inflamada e polêmica ao aceitar o impeachment da presidente
Dilma (PT). Ele exaltou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do
DOI-Codi e acusado de comandar torturas durante a ditadura militar.