InícioAraripina em FocoCom 130 deputados fiéis, Lula busca Centrão para aprovar propostas

Com 130 deputados fiéis, Lula busca Centrão para aprovar propostas

Desde que sofreu sucessivas derrotas no primeiro semestre no Congresso Nacional, principalmente na Câmara dos Deputados, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem buscado algumas medidas para melhorar a articulação política.

Entre essas medidas, estão mudanças em cargos de comando e de segundo escalão nos ministérios, para tentar incorporar partidos à base aliada.

Nesta segunda-feira (31), o ministro da Casa CivilRui Costa, disse à colunista do g1 Andréia Sadi que o governo Lula quer incluir PP e Republicanos na base nos próximos 10 dias.

A medida é necessária porque – pelos cálculos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – a atual base do Palácio do Planalto é de cerca de 130 deputados entre os 513 parlamentares.

Veja nesta reportagem oito perguntas e respostas sobre a relação do governo com o Congresso e por que Lula busca apoio de partidos do Centrão.

  1. Quais são os partidos da base aliada e quantos deputados têm?
  2. O governo precisa de quantos votos para aprovar projetos?
  3. De quantos votos de partidos que não são oficialmente da base o governo precisa?
  4. PP e Republicanos somam quantos deputados?
  5. Esses partidos apoiaram o governo Bolsonaro?
  6. Por que são chamados de partidos do Centrão?
  7. O que Lula dizia na campanha sobre o Centrão?
  8. Qual o discurso no governo agora?

Quais são os partidos da base aliada e quantos deputados têm?

É possível dizer que a base do governo Lula é formada por sete partidos. São eles:

Se somadas todas as bancadas acima, o governo Lula conta com 128 deputados na base aliada.

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O governo precisa de quantos votos para aprovar projetos?

Os projetos em tramitação na Câmara exigem números diferentes de votos para serem aprovados.

Por exemplo, são necessários:

  • 257 votos para se aprovar projetos de lei complementar – como é o caso do novo arcabouço fiscal
  • 308 votos para se aprovar propostas de emenda à Constituição – como é o caso da reforma tributária
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