InícioRegião do AraripeAraripinaConsumidores reclamam de preços abusivos durante pandemia

Consumidores reclamam de preços abusivos durante pandemia

A oferta de alimentos nunca foi tão farta no interior do estado de Pernambuco, seja pelas condições desfavoráveis de produção devido a seca, ou pelo abandono do meio rural por filhos de agricultores que não querem seguir essa profissão. O fato é que não se fala em outra coisa em Araripina a não ser dos preços abusivos praticados pelo comércio de alimentos.

Dos itens da sexta básica, o que está mais caro é o arroz, sendo comercializado pelo preço de 120 á 180 reais o saco com 30 quilos. O feijão vem logo em seguida, só que este sempre teve um preço um pouco salgado. Um quilo do grão pode chegar a 8 reais, variando entre os tipo carioca e mulatinho. os legumes também estão pesando no bolso, em algumas bancas encontramos o quilo do tomate sendo vendido a 4 reais, o abacate sai a 5 reais a unidade, a cebola 3 reais o pacote. Coentro e alface ainda dá para comprar no preço de 2 reais. Mas onde os consumidores sentem mesmo a diferença do preço é no comércio. Tudo é vendido no peso, onde na feira encontramos uma dúzia de banana por 4 reais, dentro do mercado na balança esse valor dobra.

O principal argumento pelos altos preços das mercadorias é a pandemia do novo coronavírus. O custo de produção aumentou e a logística para trazer esses alimentos até o interior do estado demandou mais investimento das transportadoras. Como a maioria dos alimentos vêm da regiões sul e sudeste onde os meios de produção são favoráveis devido ao clima, e lá a pandemia chegou com mais força, ficou inviável a produção de alimentos, sendo que o pouco produzido por agricultores familiares e pequenas empresas, foi distribuído fracionado pelo país, aumentando o preço no revendedor final. Um processo que quando chega no consumidor impacta e muito, principalmente nas famílias mais pobres.

Uma alternativa para os Araripinenses é a troca de alguns produtos, por outros que possuem o mesmo valor nutricional, como por exemplo, substituir o arroz pelo macarrão, optar por sopas e caldos na janta, substituir o pão francês por cuscuz e assim vai montando o cardápio para economizar. Outra dica é pesquisar os preços, já que aqui na cidade temos grandes redes varejistas e de atacado, além de supermercados com estrutura e investimento favorável a uma justa política de preços ao consumidor.

Redação AF Newss / Imagem: Reprodução

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