Consumidores da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) em Araripina, Sertão do Estado, usaram suas redes sociais para reclamar do aumento do valor pago pelo fornecimento de energia na cidade. A surpresa veio com a chegada das contas nesse início de janeiro.
Até quem é cliente enquadrado na baixa renda sentiu o aumento, mesmo tendo o benefício do desconto, garantido para quem estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais. Para essa faixa há relatos de cobranças que variam entre R$ 58,00 à 150,00. Agora, para os demais consumidores residenciais sem o desconto com o NIS, o desgosto ao receber a conta foi ainda maior, tendo que pagar valores a partir de R$ 200,00 reais conforme o consumo da energia.
Sobre esse consumo, há circulando no país os sistema de bandeiras tarifárias, na qual consiste em o cliente observar qual está em vigor, se a verde que tranquiliza um pouco, ou a amarela que requer atenção e por fim a vermelha que é a grande vilã no aumento da taxa que é cobrada pelas concessionárias. Essas bandeiras elas dependem muito de como fica a situação dos reservatórios como a da Barragem de Sobradinho na Bahia por exemplo onde é gerado a energia, em uma produção que atende diversas cidades.
Para tentar driblar os preços, o cliente só tem a opção de economizar, deixando alguns costumes de uso da energia que demanda muitos gastos, como por exemplo, o ventilador ligado a noite inteira. Outras medidas são necessárias e precisam ser adotadas para não pagar mais caro, outra dica é apagar durante a noite todas as luzes da casa, fazendo assim você colabora mais com seu bolso.

Porém, não podemos deixar de falar que todo abuso ao consumo dos serviços deve ser comunicado ao Órgão de Defesa mais próximo. Afinal tem que ser revista esses tributos cobrados. O próprio cliente tem que ficar atento no detalhamento da fatura para observar se houve alguma cobrança indevida. Observada alguma irregularidade dirija-se ao escritório da Celpe localizado à Rua Coelho Rodrigues, N. 249, centro da cidade, ou entre em contato pelo telefone (81) 3217-6990 /116/ ou ainda envie um SMS para 28116.
Redação AF News / Imagens: Reprodução