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Deficiente físico é agredido em Araripina; em um vídeo ele fala sobre o ocorrido

Na tarde desta quinta-feira (12/10), um caso de agressão corporal contra um deficiente físico aconteceu na cidade de Araripina, no sertão de Pernambuco. O ocorrido envolvendo o senhor Rômulo, conhecido como “Rominho da Progresso”, de 59 anos aconteceu após um desentendimento em um bar da cidade.

O acusado de ter agredido o cadeirante, é o empresário Carlildo, que é filho do proprietário de uma rede de lojas de roupas e tecidos populares na cidade de Araripina.

Segundo relatos da vítima, o incidente teve início no estabelecimento denominado “Temperos da Thathy,” situado na Rua Coelho Rodrigues, quando ocorreu um desentendimento com o agressor. A situação ficou muito delicada a ponto de Rômulo decidir deixar o local, sendo perseguido pelo agressor. Após deixar o local o cadeirante foi surpreendido com uma colisão próximo a uma farmácia, na Avenida Florentino Alves Batista, onde o agressor, conduzindo um veículo do tipo Ford Fiesta vermelho, colidiu com o veículo de Rômulo, um Fox prata, danificando o para-choque dianteiro.

Após a colisão, quando o veículo de Rômulo ficou imobilizado, a vítima foi agredida com socos no rosto pelo agressor. Rômulo sofreu lesões na face esquerda como resultado da agressão.

Pessoas que passavam pelo local prestaram assistência a Rômulo e o conduziram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araripina, onde foram realizados procedimentos médicos e um laudo traumatológico. O agressor deixou o local após o incidente.

Versão do empresário Carlildo

“Primeiro, antes de tudo quero dizer que fui errado em um momento de raiva que estava se acumulando por inúmeras vezes que eu se encontrava com Rominho, independente de está em bar, ou em qualquer ambiente, todas as vezes que ele se encontrava comigo, ele procurava um meio de me diminuir e diminuir as lojas da minha família por a gente trabalhar com roupas a preços populares”, disse.

“Só pra você ter uma idéia, em uma das infelizes oportunidade que eu me encontrei com ele, veio dizer que não comprava nas nossas lojas porque só gostava de coisa cara, eu dei de costas e saí do local, e inúmeras outras vezes ele se comportava dessa mesma forma, sempre procurando me diminuir”, completou.

“Repito, fui errado por ter agredido ele, porém, não é porque ele é deficiente que tem o direito de agredir minha pessoa com palavras e nem rebaixar meu comércio. Enfim, quem me conhece sabe que não gosto de violência, e igualmente todo ser humano, tem hora que a gente erra. Sou pai e o exemplo que quero dar para meus filhos, é trabalho e respeitar para ser respeitado”, disse.

Os fatos foram devidamente registrados na Delegacia de Polícia local para a adoção dos procedimentos legais necessários e cabíveis a esta situação. A investigação e processo legal estão em andamento para apurar as responsabilidades e garantir a justiça nesse caso de lesão corporal em Araripina, Pernambuco.

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