Amaral, afastado do PT do Mato Grosso do Sul, se comprometeu em devolver R$ 1,5
milhão aos cofres públicos em razão de crimes assumidos por ele no acordo de
delação premiada firmada dentro da Operação Lava Jato.
decisão do ministro Teori Zavascki, que homologou o acordo de delação premiada
do senador.
âmbito do Palácio do Planalto, Senado, Câmara, Ministério de Minas e Energia e
Petrobras.
firmado com a finalidade de obtenção de elementos de provas para o desvelamento
dos agentes e partícipes responsáveis, estrutura hierárquica, divisão de
tarefas e crimes praticados pelas organizações criminosas no âmbito do Palácio
do Planalto, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Ministério de Minas
e Energia e da companhia Petróleo Brasileiro entre outras”, diz a decisão
do ministro do STF.
Teori Zavascki ressalta que delação não é meio de prova e que os fatos
delatados ainda serão objeto de investigação. “Năo e demais
recordar que o conteúdo dos depoimentos colhidos em colaboração premiada năo é
por si só meio de prova, até porque descabe condenação lastreada exclusivamente
na delação de corréu.”
de Delcídio foram reveladas nas últimas semanas pela revista “Isto é”,
envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma
Rousseff, além de políticos do PMDB e ex-ministros de governo.
o Ministério Público Federal informa que os fatos narrados por Delcídio visam
esclarecer não só a investigação em que ele é acusado de atrapalhar as
investigações da Operação Lava Jato, que motivou sua prisão em novembro.
Além disso, os fatos
deverão alimentar o maior inquérito sobre o caso em andamento no Supremo, eu
investiga 39 pessoas, entre os quais parlamentares e operadores do esquema de
propina. O inquérito é considerado um dos mais importantes, por envolver toda a
“organização criminosa” que atuava para desviar recursos da Petrobras.