Na manhã desta quarta-feira (17) os mais de 217 funcionários demitidos sem justa causa da empresa de têxtil araripinense ARTESA estiveram reunidos em Assembléia no ginásio do SESI com representantes do Ministério do Trabalho, Sindicato e advogados para tentar um acordo.
Segundo o representante do Ministério do Trabalho Silvio Romero, mediador da rescisão de contrato entre funcionários demitidos e ARTESA, o grupo têxtil justificando falência tenta negociar o pagamento da rescisão em 12 meses, amparado pela lei de recuperação judicial de numero 1001/95.
A reivindicação dos demitidos segundo o sindicalista Berto Café de Souza é que seja pago no máximo em 03 parcelas, além da liberação do FGTS, seguro desemprego, e multa de 50% referente ao atraso do FGTS, ainda 10% de multa pelo atraso referente a rescisão.
Estavam presentes na assembléia mediadora: José Mundo de Amorin e Cléonica Souza – representantes da federação têxtil vestuários do norte, nordeste.
Ainda falamos com Franklin Hebert de Souza Silva um dos demitidos da empresa. Segundo ele, não tem acordo por conta da forma desrespeitosa que tenta negociar a empresa. Ele ainda reclama da maneira que foram demitidos. Simplesmente chegaram e comunicaram que todos os funcionários não precisavam mais ir trabalhar que haveria uma reunião dia 30/06. Reunião essa que não houve.
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A polícia foi chamada para conter qualquer euforia dos protestantes |
Após a assembléia, aonde não houve acordo, todos os funcionários e representantes do sindicato foram para frente da ARTESA protestar e reivindicar que seus direitos sejam atendidos.
Fonte: Blog casa de abelha/ blog Novo Araripe