com a família em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff inicia nesta
segunda-feira (4) a agenda de trabalho de 2016 no Palácio do Planalto com
desafios nas áreas política e econômica. A previsão é que, pela manhã, a
presidente reúna-se com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e tenha
reuniões com assessores.
manifestou otimismo com 2016 na mensagem de Ano-Novo aos brasileiros, que
postou nas redes sociais. Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo no dia
1° de janeiro, a presidente também disse esperar um ano melhor e falou sobre
temas da economia e política, como o controle da inflação, a manutenção dos
ajustes necessários para o equilíbrio fiscal e o pedido de impeachment em
análise na Câmara dos Deputados. Sobre a inflação, Dilma disse que o controle
da taxa é uma prioridade do governo. “Ela [inflação] cairá em 2016, como
demonstram as expectativas dos próprios agentes econômicos”.
político que o governo atravessa, registrou no artigo: “Mesmo injustamente
questionada pela tentativa de impeachment, não alimento mágoas nem rancores. O
governo fará de 2016 um ano de diálogo com todos os que desejam construir uma
realidade melhor”.
trabalho de 2015, a presidenta Dilma fez uma reunião com a equipe econômica do
governo e assinou o decreto que reajustou o salário mínimo para R$ 880 a partir
de 1° de janeiro.
sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto
foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, com data de 31 de
dezembro, e traz, entre os vetos, dispositivo que previa reajuste para os
beneficiários do Bolsa Família. A presidenta justificou que o reajuste não está
previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016. “Assim, se sancionado, o
reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria
necessariamente no desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família”,
explicou na justificativa ao veto. (Jc Online)