o que esse rapaz chamado Eduardo Campos (o ditador) disse, quando ainda era um
dos amantes do PT, hoje cospe no prato que comeu, mas esquece que é cobra
criada do PT.
“ESTAREI COM DILMA EM 2014″
22/12/2012
Pernambuco diz que não será candidato a presidente – e que, apesar de ser amigo
de Aécio Neves, não apoiará o PSDB nas eleições
oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar aqui. Quero dizer como está
minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o
governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final
de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões
contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde
exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em
reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em
relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da
República em 2014. “Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de
oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe
2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos
constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.”
convencido de que o senhor é candidato a presidente da República em 2014. É?
sou eu que vou ter de lhe desconvencer (risos). Tenho um amigo que é
jornalista, experiente, que outro dia me disse: “Fulano de tal é candidato, e
ninguém acredita. Você diz que não é, e ninguém acredita”. O que é que posso
fazer? Na minha geração, poucos tiveram a oportunidade que tive de conviver com
quadros políticos que sempre fizeram o debate com profundidade, olhando
objetivos estratégicos, os interesses da nação, do povo. O quadro político que
tem acesso a essa formação, e que a amadurece, percebe que suas atribuições e
sua responsabilidade impõem essa visão que vai muito além do eleitoral e está
até acima do eleitoral.
melhor.
espaço de tempo, vamos decidir muita coisa no Brasil. Estamos vivendo uma crise
sem precedentes lá fora. Essa crise há de gestar outro padrão de acumulação de
capital. Outros valores vão surgindo. Com a importância que tem nesse concerto
internacional, o Brasil fez, nos últimos anos, alguns avanços importantes. Na
quadra mais recente, viveu três ciclos: o ciclo da redemocratização, o ciclo da
estabilidade econômica e um ciclo do empoderamento da pauta social, uma coisa
que se transformou, inclusive, em política econômica. Na brevíssima democracia
que nós temos, tivemos líderes que, a seu modo, por suas virtudes e
vicissitudes, interpretaram o que era um acúmulo de consenso na sociedade.
Tiveram a capacidade de orquestrar frentes políticas que deram apoio e força
política para viver esses