investigado pela Justiça Federal por denúncias de irregularidades na contratação de eventos na
época em que estava à frente da Secretaria Estadual de Turismo, o líder da
oposição na Alepe, deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) afirmou que a
assessoria jurídica está tomando todas as providências cabíveis para reverter a
decisão que foi tomada em caráter liminar pela Justiça.
convênios irregulares firmados pela Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur)
com o Ministério do Turismo foram bloqueados pela Justiça a pedido do
Ministério Federal (MPF) de Pernambuco. O caso teria causado danos de R$ 717,5
mil aos cofres públicos em valores atualizados. A decisão é do juiz Gustavo
Henrique Teixeira de Oliveira, da 7ª Vara Federal de Pernambuco.
tiveram os bens bloqueados o ex-secretário de Turismo Silvio Costa Filho (PTB),
atual líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe); o
ex-assessor jurídico da secretaria, Edvaldo José Cordeiro dos Santos; e o
advogado que ratificou as contratações, André Meira de Vasconcelos. O bloqueio
foi de R$ 2,1 milhões, valor máximo da multa.
Turismo firmou dois convênios com a Secretaria de Turismo de Pernambuco para
apoiar eventos turísticos nas cidades de Goiana, Itapissuma, Paulista, Bezerros
e Itamaracá. Além de shows de artistas locais, os contratos incluiriam também a
locação de equipamentos, filmagem e segurança.
Controladoria-Geral da União (CGU) mostram que houve irregularidade na
realização dos convênios. A comprovação da realização dos shows também não foi
realizada, embora os pagamentos tenham sido liberados. As produtoras foram
contratadas com dispensa de licitação.
mesmo dia em que os bens do parlamentar foram bloqueados, o correligionário
Álvaro Porto (PTB) subiu à tribuna da Alepe para fazer denúncias de
superfaturamento em shows contratados pela Empetur. Os artistas apresentaram-se
no mês de janeiro, em festas de padroeiros de cidades, e no Carnaval. Ele acusa
a Empetur de contratar obras com “claro superfaturamento”.
da oposição pediu que as denúncias sejam feitas com responsabilidade, uma vez
que muitas pessoas acusadas de irregularidades são absolvidas no final da
apuração. Ele defende que as acusações precisam ser verificadas, mas com
respeito aos envolvidos.
Silvio Costa Filho:
sobre a liminar conseguida pelo Ministério Público Federal cumpre esclarecer o
seguinte:
tempo em que estive na Secretaria de Turismo do Estado, foram amplamente
analisadas e aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas de Pernambuco
(TCE-PE).
fiscalização dos eventos era de responsabilidade do Ministério do Turismo, como
nos demais eventos daquele tipo, conforme cláusulas dos respectivos convênios.
já está tomando todas as providências cabíveis para reverter a decisão que foi
tomada em caráter liminar pela Justiça.
seu devido tempo, terá os elementos para decidir toda a questão e atestar a
legalidade de minha conduta.