escultura do poeta Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega, área central do
Recife, ser danificada, o monumento de Luiz Gonzaga, na Praça Visconde de Mauá,
foi encontrada deitada no chão na manhã desta sexta-feira. A estátua pode ter
sido alvo de vandalismo ou ter tombado por desgaste. Câmeras de segurança
instaladas ao redor da praça, ao lado da Casa da Cultura, podem ajudar a
esclarecer o que aconteceu.
artista plástico Demétrio Albuquerque, a escultura teve a base destruída. No
início da semana, a reportagem do JC verificou que o nariz da estátua estava
danificado. Nesta sexta, com a queda, o rosto e a sanfona que o Rei do Baião
segurava ficaram avariados. “Todas as estátuas deveriam ter manutenção
anual, mas há três anos não se faz revisão nas esculturas do circuito. Semana
que vem, irei entregar um relatório à Prefeitura sobre a situação delas”,
explicou o artista.
do projeto Circuito da Poesia, que homenageia expoentes da cultura pernambucana
e tenta aproximar a história deles do público recifense. Além de Ascenso e
Gonzaga, há estátuas de Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto (Rua da
Aurora), Mauro Mota (Praça do Sebo), Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro),
Capiba (Rua do Sol), Carlos Pena Filho (Praça da Independência), Antônio Maria
(Rua do Bom Jesus), Chico Science (Rua da Moeda), Solano Trindade (Pátio de São
Pedro) e Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau).
prefeitura gasta cerca de R$ 2 milhões para para recuperar monumentos, pontes e
edificações públicas que sofreram ações de pixação e vandalismo.
informou que enviará uma equipe ao local para colocar tapumes para interditar e
proteger a estátua. Confira a íntegra da nota:
enviará uma equipe ao local para colocar tapumes com a intenção de interditar e
proteger a estátua de Luiz Gonzaga, que se encontra avariada. A Emlurb também
informa que o artista que fez a peça, Demétrio Albuquerque, já está elaborando
um orçamento para a recuperação da estátua, assim como as demais de sua autoria
que compõem o “Circuito da Poesia”. Após a aprovação do orçamento, a
Emlurb irá providenciar os reparos. A Emlurb lamenta os atos de vandalismo que
danificam o patrimônio público e esclarece que realiza ações de manutenção
frequentes para o reparo de obras públicas na cidade, através de vistorias e
informações
população por meio do número 156. O órgão gasta aproximadamente R$ 2 milhões
por ano para recuperar monumentos, pontes e edificações públicas que sofreram
ações de pichação e vandalismo. A última
recuperação de um patrimônio público aconteceu com a entrega da Ponte d’Uchôa.
setor de manutenção de monumentos, que possui uma equipe de cerca de 15
pessoas, entre restauradores, pintores e outros profissionais, encarregados dos
serviços de restauro. A Emlurb esclarece que a manutenção das estátuas e
monumentos é de responsabilidade do órgão, no entanto, a pichação ou qualquer
outro dano são contravenções ao código penal previstas no artigo 163.
inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
a 6 (seis) meses, ou multa.
crime é cometido:
pessoa ou grave ameaça;
substância inflamável ou explosiva, se o fato não
grave;
patrimônio da União, Estado, Município, empresa
serviços públicos ou sociedade de economia mista;
L-005.346-1967)
egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
(seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena
violência.