Guido Mantega foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor
e depois é liberada) na nova fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta
segunda-feira (09) pela Polícia Federal.
autorizada pela Justiça Federal. Investigadores da Zelotes querem apurar a
ligação de Mantega com empresa que é suspeita de comprar decisões do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.
Mantega, a PF deve cumprir cerca de 30 mandados, de busca e apreensão e de
condução coercitiva, na atual fase da Zelotes. Agentes foram ao Distrito
Federal e para os estados de Pernambuco e São Paulo.
passado, o juiz titular da 10ª Vara da Justiça Federal, Vallisney de Souza
Oliveira, responsável pela Zelotes, autorizou a quebra dos sigilos bancário e
fiscal de Guido Mantega. O objetivo era apurar se ele tinha envolvimento no
suposto favorecimento de empresas que obtiveram decisões favoráveis no Carf.
investigadores também quiseram levantar mais informações sobre a relação do
então ministro com o empresário Valmir Sandri, dono da Cimentos Penha, grupo
empresarial que conseguiu abater débito de R$ 106 milhões no “tribunal da
Receita”. Os dois seriam amigos e já fizeram negócios imobiliários.
por meio de um auxiliar, na ocasião, que refutava qualquer alegação sobre seu
envolvimento nas irregularidades do Carf. Ele acrescentou que não comentaria a
decisão da Justiça. Fonte: Diario PE