Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello, presos na Operação Vidas Secas –
Sinhá Vitória, da Polícia Federal (PF), ganharam liberdade três dias após serem
presos por determinação da Justiça Federal em Pernambuco. A operação foi
deflagrada no dia 11 de dezembro, e a decisão que garantiu a soltura foi
assinada no dia 14.
superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio
São Francisco.
Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara da Justiça Federal, só foi divulgada ontem (21). Com a decisão, foram soltos Elmar Juan Passos, presidente da OAS,
Alfredo Moreira Filho, ligado às empreiteiras Coesa e Barbosa Mello, e Mário de
Queiroz Galvão e Raimundo Maurílio de Freitas, da Galvão Engenharia.
entendeu que a prisão dos executivos não se justifica mais, devido ao
cumprimento das buscas e apreensões. Para o juiz, a manutenção da prisão
cautelar seria ilegal. “Observo que a finalidade para a qual a medida foi
requerida já foi atingida. A manutenção da custódia dos mesmos configuraria
constrangimento ilegal”, disse o juiz.
dia 11 foi a segunda etapa da Vidas Secas. A suspeita da PF é que as
empreiteiras repassavam recursos recebidos do Ministério da Integração
Nacional, responsável pela obra, para empresas de fachada dos doleiros Alberto
Youssef e Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato. O consórcio
investigado recebeu R$ 680 milhões pela obra.