O Diário Oficial da União divulgou na última quarta-feira (28), que o município de Araripina, no Sertão do Pernambuco, será contemplado com 164 moradias do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Os projetos foram executados com o apoio da contadora Nislene Viviane, com o objetivo de facilitar o acesso das famílias rurais ao Programa e acompanhar todo o processo desde o cadastramento até a construção das casas.
O PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural (Minha Casa, Minha Vida Rural) nasceu graças a uma iniciativa do Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, por meio da Lei 11.977/2009 e com o intuito que permite que o agricultor familiar que seja um trabalhador rural em comunidades tradicionais tenha acesso à moradia digna no campo. Dessa forma, por meio desse programa, a pessoa pode conseguir construir uma moradia nova ou até fazer a reforma da casa que já possui e tem ainda quem consegue o financiamento para fazer a ampliação da casa.
Quem pode solicitar o atendimento por meio do Minha Casa, Minha Vida Rural ?
O programa Minha Casa, Minha Vida Rural é destinado a agricultores familiares e trabalhadores rurais com renda bruta anual de R$ 15.000,00 até R$ 60.000,00; segundo informações oficiais da Caixa Econômica Federal.
– Agricultores familiares
“Também são considerados agricultores familiares, como beneficiários do PNHR: os assentados beneficiários do PNRA, pescadores artesanais, extrativistas, aquicultores, maricultores, piscicultores, comunidades quilombolas e povos indígenas.” As informações são do site oficial da Caixa.
Por meio dessa modalidade de financiamento existem três grupos de rendas contempladas. Sendo eles:
Grupo I: famílias com renda até R$ 15.000,00/ano Sua família precisa devolver à União apenas 4% do valor recebido. E mais: você só começa a pagar 1 ano após a assinatura do contrato. Para participar, as famílias devem ser ordenadas em grupos de no mínimo 4 e no máximo 50 famílias.
Esse processo deve ser realizado por uma entidade organizadora sem fins lucrativos, como a prefeitura, cooperativas e sindicatos, entre outros.
Allyne Ribeiro/Araripina em Foco/Foto: Reprodução