A defesa da família do pastor Anderson do Carmo informou à Justiça do Rio que a deputada Flordelis teria enviado uma representante para se comunicar com os filhos que estão na prisão. De acordo com um dos advogados, a suposta visitante seria Paula Barros, funcionária do gabinete da deputada e que, em certa ocasião, durante um programa de TV, teria se apresentado como psicóloga de Flordelis.
Segundo o documento anexado ao processo que investiga a morte do pastor Anderson, assassinado a tiros em junho do ano passado, “as supostas visitas, feita por essa suposta visitante, em tese, é de servir de mensageira da ré Flordelis dos Santos de Souza, mantendo o domínio da denunciada sobre os filhos no interior das unidades prisionais”, afirmando, ainda, que “se comprovados, os fatos narrados são gravíssimos e que, em tese, é uma afronta à determinação judicial”.
Sendo assim, foi pedido pelo advogado de acusação que os fatos relatados sejam “investigados com rigor” pelo Ministério Público.
A comunicação de Flordelis com os acusados de participarem do crime está proibida por medida cautelar, pedida pelo Ministério Público e imposta pela juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal.
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