Badalado estilista e apresentador de TV, Clodovil Hernandes faleceu há exatamente 10 anos, mas ainda hoje seu nome está envolvido em polêmica. O artista, que chegou a exercer mandato como deputado federal, deixou uma fortuna, que ainda continua em disputa na Justiça.
Segundo informações do site ‘O Canal’, o testamento de Clodovil determinava que sua herança seria usada para uma fundação que abrigaria a Casa Clô, para ajudar meninas carentes. Maria Hebe Pereira de Queiroz foi nomeada como inventariante do estilista para cuidar dos assuntos relacionados a fortuna, no entanto o valor nunca pôde ser usado e a entidade nunca foi inaugurada. Um ex-colaborador de Clodovil entrou na Justiça alegando que eles tiveram uma união estável durante anos, exigindo assim parte da herança.
Em 2012, os móveis de sua mansão e as jóias foram vendidos em um leilão por determinação judicial para pagar dívidas e processos. Depois, outros ex-funcionários entraram na disputa para conseguir parte da fortuna, que em 2015, já tinha diminuído e restavam apenas R$ 3,7 milhões. A prefeitura de Ubatuba passou a reinvidicar quase R$ 200 mil a título de IPTU atrasado de um imóvel que Clodovil tinha no município.
Clodovil também tinha alguns processos e seus desafetos também queriam um indenização. A ex-prefeita Marta Suplicy (PT), queria receber na época cerca de R$ 200 mil do falecido. A ex-vereadora de São Paulo, Claudete Alves da Silva também estava de olho no inventário do estilista e almejava cerca de R$ 30 mil porque foi ofendida por ele.
Agência Brasil