cair! O que começou como um tsunami de denúncias contra o governo Dilma, o PT e
partidos aliados, agora se alastra e envolve também partidos de oposição.
Atual, a jornalista Helena Sthephanowitz, que assina o texto Polícia Federal
chega no “Doutor Freitas” e Aécio Neves desaparece, afirma que o PSDB também
recebeu doações de recursos para suas campanhas presidencial e estaduais de
empresas investigadas na Operação Lava-Jato.
tucanos foi revelado em depoimento de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC,
à Policia Federal. De acordo com Pessoa, o ex-executivo do Itaú e responsável
pela arrecadação de recursos nas campanhas presidenciais do PSDB em 2010 (com
José Serra) e 2014 (com Aécio Neves), Sergio de Silva Freitas, teria recebido
de um clube de empreiteiras, pelo menos R$6,6 milhões de reais, sendo que desse
total, R$2,5 mi seguiram direto para o comitê presidencial de Aécio, outros
R$4,1 mi foram divididos entre as campanhas a governador de Pimenta da Veiga
(MG) e Geraldo Alckmin (SP), e mais R$400 mil direcionados a outros candidatos
do partido. Esses teriam sido os valores declarados na prestação de contas à
Justiça Eleitoral e são referentes à campanha eleitoral de 2014.
arrecadados nas campanhas presidencial e estaduais do PSDB, são oriundas de
doações de bancos, empreiteiras e construtoras. Algumas delas, aliás,
investigadas pela Lava-Jato.
que considero importante ponderar, é sobre uma das maiores e mais cara obra da
história recente de Minas Gerais, que foi licitada e iniciada na gestão de
Aécio Neves governador.
Cidade Administrativa, obra orçada em R$1,7 bilhões, mas que já apresentou
diversos problemas estruturais (como desnível provocado pelo afundamento dos
prédios e queda de janelas). O que interessa não é a obra em si, mas o fato de
ela ter sido tocada por empreiteiras hoje arroladas como envolvidas no
escândalo da Petrobras, e serem elas também as mesmas doadoras de campanha do
PSDB. Chega a ser uma relação de promiscuidade pública.
momento em que os depoimentos e acordos de delação premiada dos investigados
pela Operação Lava-Jato começaram a citar a oposição e especificamente o PSDB,
o Senador e candidato derrotado Aécio Neves desapareceu misteriosamente da mídia.