romperam acordos e disputam espaço político
sendo vivida entre os dois principais candidatos da oposição, Eduardo Campos e
Aécio Neves, acabou. O distanciamento dos dois nas pesquisas de intenção de
votos do último mês levou a uma reorientação de rumos por parte da campanha de
Campos, que, em conversas informais, não poupa críticas ácidas à campanha de
Aécio e até diz que o tucano perde no segundo turno.
como marco inicial o episódio do fórum de empresários em Comandatuba, onde
Aécio irritou Campos e sua vice Marina ao insinuar que os dois estariam ao lado
dele em 2015. Os socialistas consideram que o empresário João Dória,
organizador do evento, armou uma situação para beneficiar Aécio perante os
empresários, dando ao tucano o dobro de tempo que o recebido por Campos. A
insatisfação ficou clara em um desabafo que Campos fez recentemente a
interlocutores considerando a atitude de Aécio “uma deselegância sem tamanho”.
frente de ataque se diferenciar de Aécio ressaltando avanços dos governos Lula
e FHC e focando suas críticas apenas na presidente Dilma. O propósito do
afastamento de Aécio tem um objetivo maior: firmar a imagem de terceira via,
com projetos diferentes, para conquistar não apenas tradicionais adversários do
governo, mas parte dos 15 milhões de votos de eleitores, segundo estimativas
dos socialistas, que reconhecem conquistas do governo Lula, mas que não são
petistas. Campos considera que, ao exaltar sua parceria com o ex-presidente, do
qual foi ministro, não terá como ser contaminado pelo voto antilulista. E
minimiza o ataque dos petistas que o chamam nas redes sociais de “traíra”, por
ter rompido com Dilma. Campos tem se dedicado intensamente a analisar pesquisas
feitas pelos marqueteiros Diego Brandy e Antônio Lavareda.