Para o governo, a presença de sindicatos (com ataques à reforma da Previdência) e do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) nos protestos é a “prova” da circunscrição das manifestações ao grupo de eleitores derrotado nas urnas.
No núcleo ideológico, a avaliação é de que as manifestações de ontem foram “pífias” perto do que se anunciou. A preocupação é uma eventual contaminação da opinião pública sobre a reforma da Previdência.
A oposição viu a mobilização como “sucesso” e o começo de uma onda que vai crescer para além dos tradicionais grupos antibolsonaristas.
Parlamentares acham que o contingenciamento tem como horizonte dobrar as universidades, impressão reforçada por declarações de Weintraub. (Estadão –Coluna)