do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda
a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.
por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica “Nature
Geoscience”.
consumo humano. Isso porque a chamada água “moderna” presente no subsolo está
próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos
localizados acima do solo, em rios e lagos.
rapidamente ─ na escala de vida humana”, explicou Tom Gleeson, da Universidade
de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo.
climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que
precisa ser melhor gerenciado.”
primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram
extensas bases de dados e modelos computacionais.
permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos
lençóis freáticos.
água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de
hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de
bombas termonucleares.
cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro
mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga,
que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.
muito”, disse Gleeson à BBC News. “Em alguns lugares, é muito profunda. Em
outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina
que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos
nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na
agricultura.”
modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os
cientistas.
distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é
determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas.
conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são
mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas”,
disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos.