ator Marcos Palmeira, entusiasta da Rede Sustentabilidade e recém-filiado ao
PSB, negou a possibilidade de se candidatar ao governo do Rio nas eleições de
2014 e defendeu a candidatura do deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) ao Palácio
Guanabara. Palmeira afirmou ter sido sondado por artistas que se encontraram na
semana passada com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, mas disse que nem
Campos, nem Marina Silva o procuraram diretamente.
sondado, mas não veio nada através da Marina, e meus passos são dados muito em
cima do que eu acordo com a Marina. Teve uma reunião do Campos com alguns
artistas, e me ligaram e disseram: se prepara que você vai ser candidato. Achei
tudo muito louco, já queriam formar o meu grupo de trabalho, mas não tem a
menor condição. Ainda temos que achar esse nome para o Rio, acho que tem ser
uma pessoa mais preparada, o Rio é um buraco quente, uma estrutura complexa,
não sei da onde partiu isso. O próprio Eduardo (Campos) nunca me ligou, tenho
mil questões em relação ao PSB mas simpatizo com ele, acho que a Marina pode
dar para ele um gás de se livrar dessa velha política”, explica o ator, que
disse ter o aval da ex-senadora para disputar um cargo:
que ela ficaria feliz, ela já me disse que eu me sentisse muito à vontade se
algum dia eu quisesse vislumbrar um cargo, que ela acharia legal. Mas em nenhum
momento isso partiu de mim, não tenho essa ambição, a minha filiação ao PSB foi
simbólica. Me dedico ao trabalho de ator e agricultor. Tem que ser uma pessoa
com perfil executivo, dos políticos tradicionais eu acho que o Miro Teixeira
poderia trazer alguma credibilidade”.
de garantir que não concorrerá a nenhum cargo público nas eleições do ano que
vem, Palmeira cogita entrar na política partidária em 2018, já pela Rede.
está nos meus planos, mas eu passei a pensar nisso, no que eu poderia ser. Pro
Senado? Talvez, mas não é o meu perfil. Isso já aconteceu com o meu avô (Sinval
Palmeira), foi candidato do PSB em 1986 e depois ele foi abandonado, então não
tenho mesmo essa pretensão e nem tempo hábil para me dedicar à política. Sou um
artista, não quero misturar com política partidária. Acho que posso ajudar de
formas muito mais interessantes. Mas a Marina se tornando presidente, aí a
coisa muda, é quase que o cidadão falando mais alto. Nós tivemos uma sinergia
natural”.