Na política até mesmo o que pode parecer verdade às vezes não passa de teatro de enganação. O que se comenta nos bastidores da política e nas coxias do Partido dos “Trabalhadores” é que as andanças ou o périplo de Marília Arraes pelo Estado é simplesmente para angariar votos e tentar garantir uma vaga na Câmara Federal agora nas eleições de 2018 e, não para disputar o governo do estado se confrontando principalmente com a Frente Popular liderada por Renata Campos como vem sendo ventilado. É o que parece, é o que se configura, e é o que alguns aliados desse frentão disfarçado e socialista tem sussurrado e que pode esclarecer a grande jogada que unifica o PT e o PSB em Pernambuco.
Como o cenário em Pernambuco já dar a certeza da aliança articulada inclusive pelo ex-presidente Lula e pela liderança socialista materializada na viúva do ex-governador Eduardo Campos (in memoriam), com Paulo Câmara (PSB) encabeçando a chapa majoritária pela Frente Popular e João Paulo (PT) assumindo a vaga de vice, Marília Arraes (PT) com as credenciais que lhe garante poder de barganha nas decisões que a sua legenda tem tomado e óbvio, com aval dos cacifes da Executiva Nacional, já era para ela se decidir se fica no partido e se contenta com uma oferta encantadora de ser eleita juntamente com João Campos, filho de Renata e Eduardo, ao cargo de Deputado Federal, ou migra para outra agremiação e enfrenta novamente o reinado socialista, e defende sua candidatura ao governo do estado.
Se Marília Arraes (PT) já está sendo vencida pelo cansaço ou mudou a estratégia de enfrentar uma acirrada campanha ao governo de Pernambuco e seguirá noutra trilha para tentar um espaço como representante de Pernambuco no Congresso, não custa perguntar se os seus seguidores fiéis (que são muitos) vão continuar defendendo sua candidatura ao lado daqueles que ela tanto combateu ferrenhamente?
Não vai adiantar dizer – Não subo no palanque dos traidores, quando pode fazer complô ou aliança que parte significativa dos pernambucanos acha esdrúxula. É preciso agora tomar decisões e apontar caminhos de que não comunga com uma “união” e que cristalize de verdade a ideia e a determinação de que ainda temos políticos de verdade e de palavra em que podemos acreditar. Não substancialmente que estejamos afirmando ou temos comprovadamente a certeza de que Marília Arraes (PT) é parte intrínseca desse jogo, mas que hipoteticamente os fatos podem direcionar para esse sentido e que pode evidentemente desencadear em afirmações que levam para esse cenário político.
Os discursos de Arraes têm sido no sentido contrário e combativos contra o governo de Paulo Câmara inclusive, sendo focado principalmente na questão da segurança pública, no sepultado Pacto Pela vida, na saúde, enfim, nos 12 anos que o PSB vem no comando do Estado sem os resultados esperados e, aqueles que sentem-se enjaulados numa senzala socialista e que tenta se perpetuar no poder, enxergam no seu nome uma terceira via para se contrapor a tudo isso que acreditamos não passar apenas discurso enganosos. Marília Arraes (PT) defende candidatura própria e até declarou que o seu partido não pode ser a tábua de salvação de governo ruim.
Com a palavra, Marília Arraes (PT) pré-candidata ao Governo do Estado.
Enviado ao blog Araripina em foco por um leitor
