Após ter sido destituído do comando do PSB de Petrolina, o prefeito do município, Miguel Coelho (PSB), admitiu que não existe mais ambiente para ele na agremiação. O gestor garante que não estava pensando em mudar de sigla até ser surpreendido com o telefonema do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, comunicando a decisão.
“Está claro que o PSB não nos quer no partido. Vou procurar um novo destino e sair no momento certo. O partido mostra que não quer mais o trabalho que fizemos de reconquistar a Prefeitura de Petrolina para o partido após 10 anos e todo o trabalho de estruturação do partido que fizemos”, lamentou, em entrevista, por telefone.
O gestor analisará a conjuntura partidária antes de definir seu destino. Desfiliado do PSB, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, também ainda não definiu seu futuro. As lideranças aguardam a definição do quadro político para tomar a decisão.
Líder do grupo dos Coelho, o senador Fernando Bezerra (PMDB) ainda não tem a garantia do comando da legenda em Pernambuco. Outro fator é o projeto do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), que também atrai as lideranças.
Blog da Folha