manhã desta segunda-feira (11), no Hospital Jaime da Fonte, no Recife, o
ex-senador pernambucano Ney Maranhão. Nascido do município de Moreno (PE) em 10
de dezembro de 1927, Ney foi prefeito e deputado federal por quatro
legislaturas (PTB/PE), e cassado pela ditadura militar.
senador da República (1988-1995), primeiramente pelo Partido Municipalista
Brasileiro (PMB), passando depois para o Partido da Reconstrução Nacional
(PRN), ocupando a vaga deixada pelo falecimento do senador Antônio Farias.
“tropa de choque” do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sendo um dos três
senadores que votaram contra a perda dos direitos políticos do ex-presidente.
Era conhecido também por utilizar ternos de linho branco e suas inseparáveis
“alpercatas” (sandálias) de couro, mesmo nas ocasiões formais no Senado
Federal.
Collor mesmo com a aprovação do
impeachment na Câmara Federal. “A minha posição é a mesma. Agiria da mesma
forma”, garante. Hoje com 88 anos e assessor especial de Collor no Senado, ele
analisa a postura de Silvio Costa.
“Ninguém melhor do que ele para fazer a defesa. Ele é o que eu fui: o
chefe da tropa de choque do presidente com muita honra”, disse Ney em
entrevista concedida ao Jornal do Commercio em 2015.
conhecido como “Senador Boiadeiro” e como um dos pioneiros na defesa do
estreitamento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. É,
atualmente, assessor do atual senador Fernando Collor de Mello.
poucos dias um câncer fulminante no fígado. O senador boiadeiro, trajava sempre
terno branco e alpercatas de couro. O velório do ex-senador será realizado na
tarde desta segunda, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O enterro
deve ser realizado nesta terça-feira (12), em local ainda não definido pela
família.
deputado federal por Pernambuco nos primeiros anos de ditadura como membro da
Arena. Entretanto, com o Ato Institucional 5 (AI-5), ele teve seu mandato
cassado, mesmo sem ter muitas ideias divergentes dos militares. A principal
razão foi por não concordar com o afastamento do então governador de Goiás,
Mauro Borges, do poder. Para fazer isso, os militares precisavam do apoio do
Congresso.
recebeu uma homenagem simbólica no Congresso, com a “devolução” do cargo de
deputado. Após ter os direitos políticos restabelecidos, 20 anos depois da
cassação, Maranhão foi eleito senador na república e atuou no período de 1988 a
1995.
netos e um bisneto, Ney Maranhão se manteve ativo na política brasileira.
Atuando como assessor especial do senador alagoano Fernando Collor (PTB-AL), em
Brasília, e também atua nas relações institucionais entre o Brasil e a China. Blog do Jamildo