nordestino contra o feminicídio. Estão sendo publicadas, na página online da
Marcha Mundial das Mulheres, fotografias de mulheres com cartazes que fazem
referência à morte da estudante, Rosilene Rio, morta a facadas no restaurante
universitário do campus Petrolina sede, da Universidade Federal do Vale do São
Francisco (Univasf) no fim de abril.
Marcha Mundial das Mulheres (MMM) no Sertão e estudante
de residência médica da Univasf, Erika Vasconcelos, esta é uma forma de fazer
uma pressão política para que o crime de Rosilene Rio não seja apenas um caso
isolado. “Pelas redes sociais e imagens de mulheres estamos tentando pressionar
os órgãos públicos. Queremos que o agressor, seu ex-companheiro, seja punido e
cumpra a Lei do Feminicídio, sancionada no dia 9 de março de 2015 pela
presidente Dilma Rousseff”, destaca.
mulheres por violência doméstica ou discriminação de gênero. “A lei se aplica
ao crime de Rosilene Rio. A campanha pelas redes foi a forma de conseguir
alcançar maior número de pessoas para que o caso repercuta de forma rápida.
Temos pessoas de todos os lugares do Brasil mandando fotos. Mulheres da Marcha Mundial das Mulheres, Movimento da
Juventude, coletivos, estudantes da Univasf e de outras universidades de todo o
Brasil. Estamos conseguindo alcançar muita gente”, ressalta Vasconcelos.
todos estão sensibilizados com o crime brutal da estudante. “A proposta da
campanha é publicizar e esclarecer para a população que não foi um homicídio
comum, foi um feminicídio. E queremos que a população discuta sobre isso. E
aqui na região são feitas vítimas do feminicídio, violência física e verbal”,
argumenta.
escrito:”Rosilene Rio, morta pelo machismo. #mulherescontraofeminicidio” ou encaminhar as fotos para o e -mail:
[email protected].
ex-companheiro, um pedreiro de 44 anos.
Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.