O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu um inquérito civil na quarta-feira (20) para investigar se o candidato eleito a prefeito de Pesquisa, Cacique Marquinhos (Republicanos) estaria exercendo o cargo mesmo sem ter sido diplomado e tomado posse. Ele está em processo de elegibilidade em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Recentemente, duas denúncias chegaram à Promotoria de Justiça de Pesqueira, no Agreste. Nessa terça-feira (19) foi realizada uma visita da promotora de justiça do município Drª Jeanne Bezerra da Silva Oliveira ao gabinete, na sede do Executivo municipal.
De acordo com o MPPE, uma das diligências realizadas pela promotora de justiça do município, realizada nessa terça-feira (19), foi a inspeção ministerial na sede do Executivo municipal.
A assessoria do Cacique Marquinho disse ao JC que ele não se manifestará sobre o assunto. Através de nota, a Prefeitura de Pesqueira se posicionou sobre as investigações e considerou a ação do MPPE como um “fato incomum” e que o prefeito interino Bal de Mimoso ficou surpreso com a visita da promotora de Justiça.
“De acordo com a promotora, a visita teria como objetivo flagrar o cidadão Marcos Luidson de Araújo (Cacique Marquinhos) despachando como prefeito do município. Tal atitude causou estranheza ao prefeito e aos colaboradores do seu gabinete. A Prefeitura de Pesqueira reafirma a todos os seus munícipes o seu compromisso de seguir a Constituição Federal e as leis que regem a nossa sociedade, além de incentivar o cumprimento destas por parte de todos os seus cidadãos”, disse a nota.
O prefeito eleito entrou com um recurso no dia 21 de dezembro, baseado na decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca da Lei da Ficha Limpa.
