Em seu 2º discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro declarou nesta terça-feira (22/09) que o Brasil é “vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”. As regiões registram sucessivos aumentos das queimadas.
De acordo com Bolsonaro, a campanha é “escorada em interesses escusos” de organizações internacionais “que se unem a associações brasileiras” interessadas em prejudicar o seu governo.
“A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, afirmou.
Por causa da pandemia da covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), esta foi a 1ª vez na história em que os chefes de Estado não se encontraram pessoalmente. O discurso de Bolsonaro foi exibido em vídeo, gravado em 16 de setembro. Foi o 1º a ser exibido, conforme a tradição da instituição.
O presidente afirmou que a Amazônia e o Pantanal brasileiro são florestas “úmidas” que não permitem propagação do fogo. Por isso, segundo ele, quem provoca queimadas é o “índio” e o “caboclo” em “áreas já desmatadas”. No entanto, regiões delimitadas a indígenas são as mais preservadas.
“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, disse.
Bolsonaro falou que o país foi “vítima” de 1 derrame “criminoso” de óleo venezuelano que atingiu quase todo o litoral brasileiro no ano passado.
“Em 2019, o Brasil foi vítima de 1 criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo”, disse.
O presidente também destacou as ações do governo federal no combate à pandemia. Disse que tratou, desde o início, e de forma igualmente importante, sobre o desemprego e a saúde.
Poder 360 / Imagem: Reprodução