presidente Dilma Rousseff descartou na manhã desta segunda-feira, 19, em
Estocolmo, na Suécia, que seu governo corra risco de impeachment em razão da
crise política. Segundo ela, não haverá “ruptura institucional” no Brasil, nem
“crise política mais acentuada”.
em entrevista concedida ao lado do primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven,
minutos após encontro bilateral com o chefe de governo. Questionada pela
imprensa sueca se as crises econômica e política e a ameaça de impeachment colocavam
em risco o contrato de US$ 4,5 bilhões com a Saab para aquisição de 36 aviões
de caça Gripen NG, que equiparão a Força Aérea Brasileira (FAB), a presidente
descartou a possibilidade
está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer
processo de ruptura institucional”, respondeu. “Nós somos uma democracia e
temos tanto um Legislativo, como um Judiciário e um Executivo independentes,
mas também que funcionam com autonomia e harmonia Não acreditamos que haja
nenhum risco de crise política mais acentuada.”
países da Europa e os Estados Unidos, que sofreram mais o impacto da crise
econômica de 2008, não romperam contratos firmados, e que não há razões para
crer que isso poderia acontecer no caso da Saab no Brasil. Como já havia feito
minutos antes em discurso a empresários suecos, a presidente reiterou a força
da economia do País e o caráter “conjuntural” da turbulência econômica.
estruturalmente sólida. Nós não temos bolhas de crédito, não temos um processo
estrutural que leve o Brasil a uma crise profunda, não temos problemas
monetários”, enumerou. “A crise do Brasil é conjuntural e está sendo
enfrentada.”