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O abandono de Dilma

DIANTE DA DEBANDADA DE
ALIADOS, O PLANALTO RECORRE AO FISIOLOGISMO PARA EVITAR A IMPLOSÃO DA ALIANÇA
GOVERNISTA. MESMO COM O ESFORÇO, PARTIDOS DA BASE IRÃO RACHADOS PARA A CAMPANHA
Izabelle Torres
([email protected]) e Ludmilla Amaral ([email protected])

Quando Dilma Rousseff
assumiu o comando do País, quase quatro anos atrás, ela reunia o apoio de 17
partidos, o que lhe assegurava votos favoráveis no painel eletrônico da Câmara
de pelo menos 306 dos 513 deputados. Era a maior base aliada de um presidente
em início de mandato desde a redemocratização. Às vésperas da campanha pela
reeleição, o quadro de alianças nem de longe lembra aquele desfrutado pela
então presidenta recém-eleita. Em queda nas pesquisas e com a popularidade em
xeque, Dilma Rousseff assiste a uma debandada de partidos da sua coligação. O
primeiro a pular fora da nau governista foi o PTB, que chegou a participar de
um jantar no Palácio da Alvorada oferecido por Dilma e saiu de lá com a
promessa de selar a aliança, mas pegou de surpresa a todos no Planalto ao anunciar
o rompimento às vésperas da convenção do PT. Depois, veio o anúncio do apoio de
Sérgio Cabral, aliado histórico de Dilma no Rio de Janeiro, a Aécio Neves
(PSDB), principal candidato de oposição.
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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