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O prefeito eleito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), precisa governar com sabedoria, para o povo esquecer da herança maldita deixada por Alexandre Arraes (PSB)

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O prefeito eleito, Raimundo Pimentel (PSL), fez várias declarações em um blog de Petrolina, sobre a situação calamitosa da educação e da saúde, setores abandonados pelo atual prefeito Alexandre Arraes (PSB), que serão desafios enormes para serem enfrentados.

Em nota, o prefeito Arraes dispara contra o seu adversário político, dizendo que a desculpa é apenas para não cumprir com as promessas de palanque.

Já mostrei por várias vezes aqui no meu espaço digital, os entraves que o próximo prefeito vai se deparar e a herança maldita que o prefeito Arraes irá deixar, mesmo insistindo em afirmar que fez uma gestão rica em obras, argumento daqueles que preferem ousar em não dizer a verdade, e preferem incitar o riso. Ele não quer ser culpado pelo desastre administrativo que marcou a história política de Araripina, e nem quer que lhe culpem por isso. Como o “efeito teflon” do prefeito está corroído e fim de mandato para quem nunca governou nada, pode não oxigenar as pretensões políticas futuras, a única arma provável que pode utilizar sem muito poder de fogo, além da aproximação com o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), é a vaga quase garantida na ALEPE para a primeira dama, Roberta Arraes (PSB).

Interessante também lembrar, que quando fala em demissões que para ele é natural em fim de gestão, respeitando as regras da LRF, também seria importante nesse caso, para o prefeito eleito, ficar atento para a realização de processos seletivos, que nem todos, mas alguns podem vir maquiados com a velha prática de “garantir os meus” nos serviços públicos, com um velho empurrãozinho conhecido das velhas práticas do “jeitinho brasileiro”.

Quando fala em não querer aparecer, se referindo em não subir no palanque do candidato do qual ajudava nas sombras e nos bastidores, mas enviando emissários, todos, ligados diretamente à gestão para a missão impossível de tentar elegê-lo a todo custo, sabendo que se acontecesse uma vitória do seu protegido, ele apareceria como mentor e principal responsável pelo feito. Tornou o fato visível no dia da eleição vestido de “pai de santo”, e acabou de consumar a inumação política do seu candidato naquele momento e para aquele pleito.

O prefeito continua querendo atrapalhar os fatos e a história tentando sair da prefeitura pelas portas da frente, quando sempre usou as portas do fundo para fugir das pressões dos professores, garis, transportadores, pipeiros, agricultores, aposentados, que passaram os últimos anos tentando receber os seus salários que eram constantemente atrasados pela a incompetência da gestão.

Perseguir servidores e aqueles que se opuseram todos esses danosos anos tenebrosos da Gestão de Alexandre Arraes (PSB), com a real articulação da primeira dama, Roberta Arraes (PSB), foi a principal meta do governo socialista e “laranja” em Araripina, defendida incansavelmente pelos promotores da mídia alienada. Com a visão de túnel dos fatos e os problemas vistos de forma periférica, o gestor e sua arquiteta, entrega nas mãos daquele que vai lhe suceder no cargo um vendaval de complicações.

O prefeito eleito precisa transformar em bonança a tempestade, e se distanciar do modelo impregnado por aqueles (inclusive dos seus aliados) que acham que a prefeitura agora é nossa, e o prefeito é do nosso lado. Quem quer ajudar o prefeito eleito (e nesse momento é necessário mais que doação do que ambição), precisar parar de olhar para o seu mundo particular.

 

Araripina agradece.

Por Everaldo Paixão

Damião Sousa
Damião Sousa
Diretor de Jornalismo e Marketing
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