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O PROTAGONISMO DO PSB E EDUARDO CAMPOS

                               

“A candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República é irreversível.” A certeza é do deputado federal gaúcho Beto Albuquerque (PSB), um dos coordenadores da candidatura do governador pernambucano. Para Beto Albuquerque, Eduardo Campos não pode pensar em 2018 sem ser protagonista em 2014. Em nível nacional, muitas alianças podem ser firmadas, mas o tabuleiro ainda não está definitivamente montado. 

Há conversações das mais variadas. Uma delas envolve a participação do PDT, de Leonel Brizola, que poderia entrar na composição da chapa oficial. Ao PDT, então, caberia indicar o nome do candidato a vice-presidente da República, cargo para o qual o preferido é o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). “Que fique uma coisa bem clara. Nós não temos nada contra o PT. Nós temos tudo a favor do PSB e de Eduardo Campos. Nós não somos um partido de mentirinha”, afirmou o deputado. 

Enquanto aguarda a montagem do tabuleiro político nacional, o partido se movimenta para organizar palanque para Eduardo Campos nos estados. Em alguns deles, o PSB provavelmente enfrentará as eleições com candidatos próprios. No Rio Grande do Sul, com Beto Albuquerque; em São Paulo, com o deputado Márcio Santos; e no Distrito Federal, com o senador Rodrigo Rollemberg. Em outros, o esforço será encontrar parceiros para a empreitada. 

Eduardo Campos tem viajado pelo Brasil na tentativa de estabelecer alianças com outros partidos. Aqui no Rio Grande do Sul, Eduardo Campos e Beto Albuquerque já conversaram com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), e o deputado federal Vieira da Cunha (PDT) por mais de uma vez; com a senadora Ana Amélia Lemos (PP) e com o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori (PMDB), todos eles prováveis  candidatos de seus partidos ao Piratini. Uma aliança com o PMDB é mais difícil tendo em vista que o partido em nível nacional integra a base de apoio de Dilma Rousseff (PT). 

As articulações que têm havido com vista a alianças contemplam a participação de Beto Albuquerque como candidato ao Senado. Mas há nisso tudo um sério impedimento: Beto é o coordenador político da candidatura de Eduardo Campos. Se ele concorrer a uma candidatura majoritária aqui no Sul, poderá prejudicar a campanha de Eduardo Campos. “A minha escolha será avaliada na medida da importância do meu trabalho em favor do Eduardo. O que for bom pra ele, eu topo. Posso até concorrer à reeleição a deputado federal”, esclareceu.

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Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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