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Operação Placebo: suspeita de superfaturamento, subcontratação de empresas de fachada e desvio de dinheiro público

Operaçao Placebo da Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (26) 12  mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais no Rio de Janeiro em São Paulo. Entre os alvos suspeitos de participar de corrupçao na compra de respiradores para hospitais de campanha do Rio de Janeiro está o governador Wilson Witzel (PSC).

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) informou que as buscas autorizadas pelo ministro Benedito Gonçalves tem o objetivo de recolher “documentos e outros materiais que possam reforçar o contexto probatório da investigação que apura a prática de crimes previstos nos artigos 89 e 96 da Lei de Licitações (8.666/1993), peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.

“A previsão orçamentária do estado era gastar R$ 835 milhões com os hospitais de campanha em um período de até seis meses. A suspeita é que parte desse valor teria como destino os próprios envolvidos. O esquema para viabilizar os desvios envolveria superfaturamento e sobrepreço, além da subcontratação de empresas de fachada”, divulgou a PGR.

A ordem para as medidas cautelares partiu do relator do caso do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Benedito Gonçalves e inclui, segundo a PGR, o depoimento de Witzel e dos demais envolvidos.

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