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PARA TIÃO DO GESSO A TRAIÇÃO PARA TENTAR PULVERIZAR SUA CANDIDATURA FOI LIDERADA PELO PREFEITO E PELA PRIMEIRA DAMA

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Com muita serenidade o candidato derrotado nas urnas nas eleições municipais de 2016 Tião do Gesso do Solidariedade, foi a uma emissora de rádio local nesta terça-feira (18) para agradecer a população de Araripina e às 10.485 pessoas que votaram nele no último pleito, o que o deixou em terceiro lugar na disputa com três postulantes a prefeito, totalizando 24,34% dos votos válidos.

Considerando-se um vitorioso pelas adversidades e contratempos enfrentadas na campanha, Tião do Gesso acredita que o resultado favoreceu muito a vontade e o desejo do povo que para ele evoluiu muito, além de mostrar muita maturidade política na decisão democrática nas escolhas dos seus representantes nessas eleições do dia 02 de outubro. Acrescentou que não houve servilismo da nossa gente ao imperialismo, ao coronelismo, que o povo não virou gado marcado, que sempre foi tratado como coadjuvante do processo eleitoral e, não se deixou levar pela velha história do curral eleitoral controlado pelo poder de cima e pela força do poder econômico. Tião também acredita que a polarização não aconteceu e que ele foi o resultado desse emblemático sistema que modificou todo processo em Araripina. – O povo de Araripina deu um show de democracia, disse.

Sobre os vereadores de mandatos e os pré-candidatos que abandonaram o seu palanque em pleno calor de campanha, Tião diz não guardar mágoas, mas ressentimento (que pode traduzir o mesmo sentimento). Lembrou que de um grande grupo de 30 candidatos, 18 a 20 deles de repente mudou de palanque, e que, o processo de esvaziamento foi liderado pelo prefeito – Alexandre Arraes (PSB) e pela primeira dama e quase deputada Roberta Arraes (PSB) que para ele deixou a candidatura sem muito poder de reação. A manobra segundo relatou, ainda tentou assediar os demais que ficaram e deixou nítido que ameaças também fez parte do arsenal do casal para fragilizar o grupo. – “Foi a máquina moendo em nosso desfavor tentando a todo custo pulverizar o nosso grupo. Tiraram da gente a oportunidade de concorrer, desabafou”.

Sobre a situação de infidelidade partidária de um vereador do SD que foi eleito agora nas eleições municipais

Para Tião do Gesso a questão não se resume a apenas o vereador eleito, no caso Edsávio Coelho, mas outros que se filiaram a legenda e também migraram para o outro palanque sem nenhum motivo óbvio e sem dar satisfação ao diretório municipal. E o mais grave, alguns deles tentaram desconstruir a sua candidatura tudo evidente, manobrado pela gestão municipal.

Tião do Gesso afirmou que é preciso fazer com que a traição não compense e, que as pessoas que contrariaram as normas e as regras da fidelidade partidária não fiquem impunes para que se torne algo normal. Nesse caso especificamente, um pedido de perda de mandato ou de anulação de votos, vai ser decidido pela justiça e Tião então deixa notório que a ação foi realmente impetrada para que o vereador do seu partido seja punido no rigor da lei.

Resta saber se outras ações foram encaminhadas também pedindo a inelegibilidade de outros candidatos que se filiaram ao partido, no caso, o Solidariedade, utilizando-o como aluguel para homologações de candidaturas nas eleições municipais.

Por Everaldo Paixão

Damião Sousa
Damião Sousa
Diretor de Jornalismo e Marketing
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